A Interpretação dos Bens Culturais

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DOI:

https://doi.org/10.5020/2317-2150.2025.15930

Palavras-chave:

patrimônio cultural, interpretação, valor universal excepcional, UNESCO, memória histórica, sustentabilidade cultural, direitos humanos

Resumo

O artigo examina o conceito de “interpretação” dos bens culturais no contexto da Convenção de 1972 sobre a proteção do patrimônio mundial cultural e natural. A partir da noção de “valor universal excepcional”, o texto analisa como a declaração desse valor acompanha a inscrição de um bem na Lista do Patrimônio Mundial e orienta sua tutela e gestão. O autor discute exemplos emblemáticos, como o campo de Auschwitz-Birkenau, o Genbaku Dome de Hiroshima e os sítios da Revolução Industrial Meiji, para ilustrar as complexidades e controvérsias relacionadas à interpretação, especialmente quando envolvem memórias dolorosas ou perspectivas históricas conflitantes. Por fim, são propostos critérios atualizados e princípios éticos para uma interpretação respeitosa da diversidade cultural e coerente com os padrões internacionais.

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Biografia do Autor

Tullio Scovazzi, Universidade de Milão-Bicocca, Bicocca, Itália

Professor de Direito Internacional na Universidade de Milano-Bicocca, Itália. Atuou anteriormente nas universidades de Parma, Gênova e Milão. É especialista em Direito do Mar, Direito Ambiental Internacional, Direitos Humanos e Proteção do Patrimônio Cultural. Autor de diversas obras sobre esses temas, integra o Institut de Droit International desde 2023.

Publicado

2025-03-31

Edição

Seção

Artigos