Racismo Algorítmico: Como os Geradores de Imagens Reproduzem a Discriminação Racial?

Autores

  • Julia Garcia Tavora Menegaz Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Igor Alves Pinto Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5020/2317-2150.2025.15850

Palavras-chave:

inteligência artificial generativa, arte, imagem, linguagem, branquitude

Resumo

O presente trabalho analisa a Inteligência Artificial Generativa e os geradores de imagens a partir de termos sob uma ótica racial. A Inteligência Artificial se tornou um novo agente tecnológico capaz não só de absorver e organizar dados, mas também de transformar determinados termos em imagens de cunho. Nesse passo, incorporando a Teoria dos Sistemas para explicar a comunicação e a linguagem e tendo a arte como ponto central, foi utilizado o site ChatGPT para entender as referências artísticas tidas como relevantes pela Inteligência Artificial Generativa. A seguir, utilizando o gerador de imagem Night Cafe, foram geradas imagens contendo as palavras-chave “beautiful”, “beauty standards” e “powerful” atreladas aos termos humanos “body”, “woman”, “man” e “family”. Após uma análise do resultado das imagens geradas sob a ótica luhmanniana, entende-se que essa modalidade de Inteligência Artificial evidencia a ausência de neutralidade e imparcialidade do algoritmo, bem como a perpetuação das desigualdades pelas novas tecnologias.

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Biografia do Autor

Julia Garcia Tavora Menegaz, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGD-UFRJ), com bolsa de fomento da CAPES/PROEX. Bacharela em Direito pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2022). Estagiária docente nas disciplinas de Teoria Geral do Processo e Processo Civil I no curso de graduação da Faculdade Nacional de Direito. Coordenadora discente e pesquisadora do Núcleo de Mediação e Conciliação da Faculdade Nacional de Direito - NUMEC/FND (UFRJ). Membro-fundador da Liga de Direito Civil (LADC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi monitora disciplina de Extensão "Veias Abertas da América Latina" e das disciplinas Direito Internacional Público, Teoria Geral do Processo, Direito Processual Civil e Direito Comercial I. Foi diretora de assuntos acadêmicos, eventos e midias sociais do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira - CACO/Direito-UFRJ

Igor Alves Pinto, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) pela UFRJ. Doutor em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) pela UFRJ na linha de "Teorias da decisão e da interpretação e justiça". Mestre pelo (PPGD) na linha de "Direitos Humanos, Sociedade e Arte". Graduado em Direito pela UFRJ. Professor substituto de Direito Civil pela Faculdade Nacional de Direito - UFRJ (2019-2021).

Publicado

2025-04-25

Edição

Seção

Eixo Temático 3– Direito, Tecnologia e Sociedade em Transformação