Encarceramento feminino no Brasil: análise da aplicação das Regras de Bangkok a partir das decisões do Supremo Tribunal Federal

Autores

  • Raquel Fabiana Sparemberger Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina, Criciúma, Santa Catarina, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9366-9237
  • Giovanna de Carvalho Jardim Fundação Escola Superior do Ministério Público-FMP-RS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1494-3734

DOI:

https://doi.org/10.5020/2317-2150.2025.14945

Palavras-chave:

encarceramento feminino, Regras de Bangkok, Supremo Tribunal Federal

Resumo

O artigo analisa a aplicação das Regras de Bangkok, um conjunto de diretrizes para o tratamento de mulheres presas, a partir de acórdãos do Supremo Tribunal Federal (STF).  O objetivo é compreender a adoção de normas específicas - e não vinculantes - sobre encarceramento feminino, com perspectiva de gênero no âmbito interno (Brasil), sobretudo, pelo órgão de cúpula do Poder Judiciário, bem como identificar necessidades e entraves existentes. Para tanto, utilizar-se-á o método dedutivo e a pesquisa exploratória, procurando analisar o problema, com base na técnica de pesquisa bibliográfica e jurisprudencial. Em um primeiro momento, ocupa-se da posição da mulher na sociedade patriarcal e  dos estigmas atribuídos ao gênero feminino, passando pela exposição dos direitos humanos nas regras e, por último, analisa-se as onze decisões do STF. Conclui-se que o encarceramento feminino e as regras são reduzidas à maternidade, sem a garantia de direitos às demais por meio reformas institucionais penitenciárias.

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Biografia do Autor

Raquel Fabiana Sparemberger, Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina, Criciúma, Santa Catarina, Brasil

Doutora em Direito pela UFPR. Pós-doutora em Direito pela UFSC. Professora adjunta do Programa de Mestrado em Direito e do curso de Graduação em Direito da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande-FURG. Professora do Curso de Graduação em Direito da UNESC- Universidade do extremo Sul Catarinense. Professora Pesquisadora do CNPq e da FAPERGS-RS.

Giovanna de Carvalho Jardim, Fundação Escola Superior do Ministério Público-FMP-RS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Advogada. Especialista em Direito Constitucional. Mestre em Direito pela  Fundação Escola Superior do  Ministério Público - RS.

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Publicado

2025-02-21

Edição

Seção

Artigos