O assentimento ao consentimento das crianças para participar em pesquisa clínica: por uma capacidade sanitária juridicamente reconhecida

Autores

  • Kalline Carvalho Gonçalves Eler Programa de Pós-Graduação em Bioética da UnB
  • Aline Albuquerque Sant’Anna de Oliveira Universidade de Brasília (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.5020/2317-2150.2018.8006

Palavras-chave:

Direitos humanos. Assentimento. Ética em pesquisa com crianças

Resumo

O presente artigo tem como objetivo problematizar o assentimento e o consentimento das crianças para participar em pesquisa clínica a partir do reconhecimento da sua capacidade sanitária. Trata-se de pesquisa teórica fundamentada no referencial dos Direitos Humanos das crianças e suas interpretações fornecidas pelo Comitê para os Direitos da Criança da Nações Unidas. Conclui-se que no âmbito da pesquisa clínica, a capacidade legal tal como disposta no Código Civil revela-se inadequada, devendo ser substituída pela concepção de capacidade sanitária de modo que o assentimento e o consentimento das crianças se tornem não apenas uma exigência ética, mas uma obrigação jurídica dos pesquisadores.

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Biografia do Autor

Kalline Carvalho Gonçalves Eler, Programa de Pós-Graduação em Bioética da UnB

Mestra em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Doutoranda em Bioética pela Universidade de Brasília no Programa de Pós-graduação de Bioética da Universidade de Brasília. Professora de Direito Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora - campus Governador Valadares.

Aline Albuquerque Sant’Anna de Oliveira, Universidade de Brasília (UnB)

Doutora em Ciências da Saúde pela UnB/Universidade de Zurique. Pós-Doutorado em Direitos Humanos pela Universidade de Essex. Professora de Bioética e Direitos Humanos do Programa de Pós-graduação de Bioética da Universidade de Brasília.

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Publicado

2019-03-29

Edição

Seção

Artigos