Crises econômicas e os arranjos na burocracia da administração pública brasileira

Autores/as

  • José Maria Ramos Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus de Francisco Beltrão - PR
  • Oksandro Odisval Gonçalves Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5020/2317-2150.2017.5307

Palabras clave:

Administração pública, Crises econômicas, Burocracia, Intervenção do Estado, Desenvolvimento.

Resumen

Crises são inerentes ao sistema capitalista e impõem a necessidade de ajustes no âmbito econômico, social ou político. As duas últimas crises mais significativas que afetaram a economia brasileira exigiram medidas diversas. A primeira crise, iniciada, ainda, no final da década de 1970 redefiniu o papel do Estado na Economia - com a reforma do Estado e a reforma da administração pública. Na crise econômico-financeira de 2008, considerada a mais significativa desde a crise de 1929, as medidas tomadas para enfrentá-la diferem da crise anterior, houve um aumento da intervenção do Estado com objetivos de estimular o crescimento econômico, porém simultaneamente dada a escassez de recursos para investimentos, a política de concessão de serviços públicos continuou, principalmente em infraestrutura de transportes. Embora, medidas tenham sido tomadas para mitigar os reflexos da crise, não houve avanços importantes para reduzir a burocracia do Estado de forma a consolidar uma administração pública gerencial.

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Biografía del autor/a

José Maria Ramos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus de Francisco Beltrão - PR

Professor Assistente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Economista, bacharel em Direito, mestre em Análise Regional e doutorando em Direito no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Pontifícia Católica do Paraná (PUCPR).

Oksandro Odisval Gonçalves, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Doutor em Direito Comercial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor dos cursos de graduação e pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Advogado

Publicado

2017-06-14

Número

Sección

Artigos