Cosmopolitismo e Multiculturalismo: avaliações a partir de uma comunidade quilombola. Doi: 10.5020/2317-2150.2015.v20n1p128

Autores

  • Katarina Pitasse Fragoso Université Catholique de Louvain/ Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Gisele Cittadino Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito da PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.5020/23172150.2012.128-157

Palavras-chave:

Justiça social. Cosmopolitismo. Multiculturalismo. Comunidade de quilombolas de Linharinho.

Resumo

O texto apresenta um estudo crítico sobre duas teorias da justiça: a cosmopolita, desenvolvida por Thomas Pogge, e a multicultural, por Will Kymlicka. Do primeiro, investigam-se as vantagens de se ter uma preocupação moral com os habitantes do mundo, destacando as desvantagens de se ignorar as singularidades culturais. Do segundo, ressalta-se a prioritária legitimidade das demandas culturais. Apresenta-se, assim, a importância dos direitos diferenciados em prol das minorias nacionais e dos grupos étnicoculturais e, ao mesmo tempo, evidencia-se o limite dessas categorias culturais que não costumam dar conta, por exemplo, do grupo negro que reivindica reconhecimento cultural. Por fim, será desenvolvido um exercício prático com as referidas teorias, propondo a aplicação dos conceitos apresentados diante do caso concreto de uma comunidade de quilombolas de Linharinho, localizada na parte rural e pobre do município de Conceição da Barra, no Espírito Santo, que possui demandas relacionadas a direitos políticos, sociais e culturais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2015-06-15

Edição

Seção

Artigos