A produção da vida nua no patamar de indistinção entre direito e violência no estado de “guerra global”. Doi: 10.5020/2317-2150.2015.v20n1p158
DOI:
https://doi.org/10.5020/23172150.2012.158-182Palavras-chave:
Terrorismo. Guerra. Estado de exceção. Biopolítica.Resumo
O artigo analisa os contornos biopolíticos do combate ao terrorismo no ambiente de guerra global. A biopolítica é apresentada como o movimento por meio do qual se dá a implicação da vida natural do homem nos mecanismos e nos cálculos do poder. Nesse rumo, é o estudo da biopolítica que viabiliza a compreensão dos motivos pelos quais o homem da contemporaneidade encontra-se exposto a uma violência sem precedentes, o que permite falar em um patamar de indistinção entre direito e violência, na medida em que o estado de exceção se transforma no paradigma dominante da política. A figura do homo sacer é apresentada como emblemática para a compreensão desse espaço anômico, ou seja, desse ambiente no qual aquilo que é excluído da norma geral não está, em razão disso, absolutamente fora de relação com a norma, mas se mantém em relação com ela na forma da suspensão: a norma se aplica à exceção desaplicando-se. A técnica de pesquisa empregada para a construção do artigo é a revisão bibliográfica. Nesse sentido, os escritos de Michel Foucault sobre a biopolítica, retomados e reelaborados na contemporaneidade na obra de Giorgio Agamben, é que orientam a construção do texto.Downloads
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Publicado
2015-06-03
Edição
Seção
Artigos