Estrategias de ocupación y resistencia de mujeres em consejos de administración: enfrentando un segundo nivel del techo de vidrio
DOI:
https://doi.org/10.5020/2318-0722.2024.30.e14733Palabras clave:
estudios de género, autodeterminación femenina, consejo de administración, dominación masculinaResumen
Este estudio identificó y analizó las estrategias de resistencia y de ocupación adoptadas por mujeres para llegar al Consejos de Administración de empresas brasileñas. 18 ejecutivas brasileñas fueron entrevistadas en una investigación de naturaleza cualitativa. Los resultados evidenciaron que el discurso de las entrevistadas es dividido entre las experiencias de trabajo anteriores y el tiempo en los Consejos. Cuando cuentan sobre el pasado, admiten con más facilidad situaciones vergonzosas, prejuicios y acosos vividos. Durante el avance de sus carreras hasta la posición ejecutiva, la mayor parte necesitó utilizar las estrategias de adaptación tan presentes en la literatura sobre carreras femeninas, como utilizar ropas específicas para evitar enfoques inadecuados, masculinizar sus conductas y resaltar características valorizadas por hombres. Sin embargo, la necesidad de adaptación al modelo masculino ha perdido fuerza, porque creen que los tiempos cambiaron y el enfrentamiento del prejuicio de género no es más lo mismo. Todavía, la visión de cambios radical es puesta en jeque por testimonios que demuestran violencias simbólicas vivenciadas por las consejeras. Siendo los Consejos la instancia mentora del proceso estratégico de una empresa, analizar la trayectoria de quien pasó por espacios anteriores hasta llegar a la cumbre permite lanzar luz para quien viene en seguida, tanto en las barreras cuanto en las estrategias para transponerlas.
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