Afro-textured hair empowerment and marketing: A relationship beyond consumption.

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5020/2318-0722.2024.30.e13512

Keywords:

black woman, aesthetics empowerment, marketing, hair products market, afro-textured hair

Abstract

Objectives: this article seeks to understand the relationships between the black women's empowerment movement through the aesthetics of their hair and the perception of these women about the recent expansion of the hair market for specific product lines for their hair types.  Methodology: explanatory research with field survey was carried out. Initially, it recovers the marks of slavery on the bodies of the descendants of the enslaved, as well as the path that various movements took to build an appreciation of the traits and phenotype of women who are descendants of the diaspora. Afterward, to establish the basis for the discussion on the hair products market, relevant points about the role of consumption as a tool for social inclusion will be exposed. An online questionnaire was made and obtained 2872 responses that were analyzed using descriptive statistics. Results: it was identified the importance that they give to their hair as a relevant factor for empowerment, reflecting a search for identity. Therefore, these women understand that the constructions of social movements such as black feminism and African womanism contribute to them; and it is easier to find products for their hair today than in the past, indicating the change made by the market. Conclusion: it is expected to contribute to the academy by illuminating from an interdisciplinary perspective a subject that usually is not addressed among those who study marketing and give voice to black women as objects of the marketing efforts of the organizations.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Elisa Nesi Rocha, Instituto Pretos Novos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Pós graduanda em História da África e da Diáspora Atlântica e bacharel em Administração e Ciências Sociais apaixonada por marketing e diversidade, atua há 5 anos no mercado de bens de consumo. Hoje ocupa cadeira de Inovação em marketing no Grupo Boticário. É coordenadora geral do Pré Vestibular Social Nelson Mandela da Educafro, e desenvolve pesquisas acadêmicas conectando o empoderamento de mulheres pretas através da estética e suas relações o marketing e o mercade de beleza.

Marcelo Castañeda, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Professor Adjunto no Departamento de Administração na área de Estudos Organizacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da mesma instituição. Interesse por temas relacionados com organizações, ação coletiva, política, tecnologias, pesquisa crítica, consumo e metodologia da pesquisa.Possui doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ), com mestrado concluído na mesma instituição. Graduado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Fez estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCom/UERJ)

References

Alberti, V., & Pereira, A. A. (2005). Movimento negro e “democracia racial” no Brasil: Entrevistas com lideranças do movimento negro. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil –CPDOC/FGV.

Almeida, A. (2011, 17 a 22 de julho). Identidade e consumo: O que compreender sobre o consumo da chamada “linha étnica” e a relação com a identidade na classe média negra. [Apresentação de trabalho]. 26° Simpósio Nacional de História da ANPUH, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300416685_ARQUIVO_Identidadeelinhaetnica.pdf

Campos, M. (2003). Movimento Negro no Brasil. Diálogos Latinoamericanos, (7), 56-80.

Carneiro, S. (2003). Mulheres em movimento. Revista Estudos Avançados, 17(49), 117-133. https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9948

Coutinho, C. (2011, 17 a 22 de julho). A Estética e o Mercado Produtor-Consumidor de Beleza e Cultura. [Apresentação de trabalho]. 26° Simpósio Nacional de História da ANPUH, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300661828_ARQUIVO_AEsteticaeoMercadoProdutor-ANPUH11-2.pdf

Domingues, P. (2007). Movimento Negro Brasileiro: Alguns apontamentos históricos. Tempo, 12(23), 101-102. https://doi.org/10.1590/S1413-77042007000200007

Dove, N. (1998). Mulherisma Africana: Uma Teoria Afrocêntrica. Jornal De Estudos Negros, 28(5), 515-539.

Freitas, I., Lourenço, D., & Menezes, A. (2018, 19 a 22 de novembro). Indústria cultural e o empoderamento da mulher preta. [Apresentação de trabalho]. 24° Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste, Reunião Científica Regional da ANPEd, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba.

http://anais.anped.org.br/regionais/sites/default/files/trabalhos/12/3903-TEXTO_PROPOSTA_COMPLETO.pdf

Freitas, H., Oliveira, M., Saccol, A., & Moscarola, J. (2000). O método de pesquisa survey. Revista de Administração, 35(3), 105-112.

Gil, A. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. Editora Atlas.

Gomes, N. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. http://titosena.faed.udesc.br/Arquivos/Artigos_textos_sociologia/Negra.pdf.

Grossi, M. (2004). A Revista Estudos Feministas faz 10 anos uma breve história do feminismo no Brasil. Estudos Feministas, 12(N.E.), 211-221. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2004000300023

Hooks, Bell. (2017, 5 de novembro). Alisando o Nosso Cabelo. Criola. https://criola.org.br/alisando-o-nosso-cabelo/

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2000). Brasil: 500 anos de povoamento. Ministério da Economia, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, IBGE.

https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/negros#:~:text=Presen%C3%A7a%20negra,ter%C3%A7o%20de%20todo%20com%C3%A9rcio%20negreiro

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Desigualdades Sociais por Cor e Raça no Brasil. Ministério da Economia, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, IBGE.

https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf.

Karlsson, J. C., & Freitas, S. L. de. (2019, 22 a 25 de julho). Mulherismo Africana e Feminismo: Uma análise da construção epistemológica no âmbito da antropologia. [Apresentação de trabalho]. 13° Reunião de Antropologia do Mercosul, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. https://www.ram2019.sinteseeventos.com.br/trabalho/view?ID_TRABALHO=2000

Lody, R. (2004). Cabelos de Axé: Identidade e resistência. Editora Senac.

Lopes, D., & Figueiredo, A. (2018). Fios que tecem a história: O cabelo crespo entre antigas e novas formas de ativismo. Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, 6(8), 1-17. https://www.revistas.uneb.br/index.php/opara/article/view/5027

Madeira, Z., & Gomes, D. (2018). Persistentes desigualdades raciais e resistências pretas no Brasil contemporâneo. Serv. Soc., (133), 463-479. https://doi.org/10.1590/0101-6628.154

Matos, L. (2016, 27 a 29 de abril). Transição capilar como movimento estético e político. [Apresentação de trabalho]. 1° Seminário Nacional de Sociologia da UFS, Universidade Federal do Sergipe, Sergipe. https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/12871/2/TransicaoCapilarMovimento.pdf

Nogueira, I. (1999). O corpo da mulher preta. Pulsional Revista de Psicanálise, 13(135), 40-45.

Nogueira, O. (2007). Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: Sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil. Clássicos da Sociologia Brasileira, 19(1), 287-308. https://doi.org/10.1590/S0103-20702007000100015

Njeri, A. & Ribeiro, K. (2019). Mulherismo africana: Práticas na diáspora brasileira. Currículo sem Fronteiras, 19(2), 595-608. http://dx.doi.org/10.35786/1645-1384.v19.n2.09

Ortegal, L. (2018). Relações raciais no Brasil: Colonialidade, dependência e diáspora. Serv. Soc., (133), 413-431. https://doi.org/10.1590/0101-6628.151

Pinto, C. (2010). Feminismo, história e poder. Revista de Sociologia e Política, 18(36), 15-23. https://doi.org/10.1590/S0104-44782010000200003

Ribeiro, M. (1998). Antigas personagens, novas cenas: Mulheres pretas e participação política. In A. Borba, N. Faria, & T. Godinho (Orgs.), Mulher e política: Gênero e Feminismo no Partido dos Trabalhadores (pp. 189-209). Fundação Perseu.

Rocha, A., & Silva, J. (2008). Inclusão social e marketing na base da pirâmide: Uma agenda de pesquisa. RAE-eletrônica, 7(2), 1-24.

https://doi.org/10.1590/S1676-56482008000200007

Silva, D. A. (2013, 08 a 12 de julho). Identidade e corpo: Estudo a partir da contística afro-brasileira contemporânea. [Apresentação de trabalho]. 13° Congresso Internacional da ABRALIC da UEPB, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, Paraíba. https://abralic.org.br/anais/arquivos/2013_1434330107.pdf

Silva, C. (2016). Beleza negra, orgulho crespo: No corpo (dês)constrói-se a (in)diferença, o estigma. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 56, 463-476. https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/25602

Vergara, S. (1998). Projetos e relatórios de Pesquisa em Administração (2ª ed.). Editora Atlas.

Published

2024-06-04

How to Cite

ROCHA, E. N.; CASTAÑEDA, M. Afro-textured hair empowerment and marketing: A relationship beyond consumption. Journal of Administrative Sciences, [S. l.], v. 30, p. 1–12, 2024. DOI: 10.5020/2318-0722.2024.30.e13512. Disponível em: https://ojs.unifor.br/rca/article/view/13512. Acesso em: 3 jul. 2024.

Issue

Section

Artigos