Perfil sociodemográfico familiar e clínico de crianças com cardiopatia congênita atendidas em uma instituição hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.5020/2399Palavras-chave:
Cardiopatias Congênitas, Criança, Perfil de Saúde.Resumo
Objetivo: Conhecer o perfil sociodemográfico familiar e clínico de crianças com cardiopatia congênita atendidas em uma instituição hospitalar. Métodos: Estudo descritivo, transversal, desenvolvido no ambulatório de cardiologia pediátrica de um hospital em Fortaleza-CE, durante o período de março a agosto de 2012. Contemplou uma amostra não aleatória por conveniência de 80 pais de crianças cardiopatas entre 5 e 12 anos. Obtiveram-se informações a partir de dados primários de prontuário e por questionários, abordando as características sociodemográficas dos pais, dados familiares e condições clínicas das crianças. Resultados: Quanto aos dados sociodemográficos dos pais, 77 (96,2%) dos acompanhantes eram do sexo feminino, 50 (62,5%) estavam casados ou em união estável, 39 (48,7%) tinham entre 10 e 12 anos de estudo, e 69 (82,6%) relataram renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos. Na amostra de crianças estudada, 43 (53,8%) eram do sexo feminino. A mediana das idades das crianças foi de 8,4 anos, variando entre 5 e 13 anos. Quanto à idade do diagnóstico, 44 (55,0%) ocorreram em idade inferior a 6 meses, independentemente do tipo da cardiopatia. Detectou-se que 19 (23,75%) tinham parentesco com a cardiopatia. Conclusão: Os pais acompanhantes de crianças com cardiopatia eram predominantemente mães, de baixo nível econômico e com escolaridade satisfatória. Houve predominância do diagnóstico precoce, principalmente nas crianças com cardiopatia do tipo cianótica. doi:10.5020/18061230.2014.p239Downloads
Referências
Rivera IR, Silva MAM, Fernandes JMG, Thomaz ACP,Soriano CFR, Souza MGB de. Cardiopatia congênita no recém-nascido: da solicitação do pediatra à avaliação do cardiologista. Arq Bras Cardiol. 2007;89(1):6-10.
Pinto Júnior VC, Daher CV, Sallum FS, Jatene MB, Croti UA. Situação das cirurgias cardíacas congênitas no Brasil. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2004;19(2):3-6.
Ribeiro C, Madeira AMF. O significado de ser mãe de um filho portador de cardiopatia: um estudo fenomenológico. Rev Esc Enferm USP. 2006;40(1):42-9.
Prieto AM, Massa ER, Torres IEF. Percepción de la calidad de vida de cuidadores de niños com cardiopatia congenita Cartagena, Colombia. Invest Educ Enferm. 2011;29(1):9-18.
Damas BGB, Ramos CA, Rezende MA. Necessidade de informação a pais de crianças portadoras de cardiopatia congênita. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2009;19(1):103-13.
Leite DL, Miziara H, Veloso M. Malformações cardíacas congênitas em necropsias pediátricas: características, associações e prevalência. Arq Bras Cardiol. 2010;94(3):294-99.
Castillo ME, Toro L, Zelada P, Herrera F, Garay R, Alcântara A, et al. Calidad de vida ver pacientes portadores de cardiopatias congênitas. Rev Chil Cardiol. 2010;29(1):57-67.
Rosa ET, Trevisan P, Koshiyama DB, Pilla CB, Zen PRG, Varella-Garcia M, et al. Síndrome de deleção 22q11 e cardiopatias congênitas complexas. Rev Assoc Med Bras. 2011;57(1):62-5.
Lopes MSV, Saraiva KRO, Fernandes AFC, Ximenes LB. Análise do conceito de promoção da saúde. Texto & Contexto Enferm. 2010;19(3):461-8.
Ministério da Saúde (BR), Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196 de 10 de Outubro 1996. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Brasília: Ministério da Saúde; 1996.
Neves TN, Cabral IE. Empoderamento da mulher cuidadora de crianças com necessidades especiais de saúde. Texto & Contexto Enferm. 2008;17(3):552-60.
Simões S, Pires A, Barroca A. Comportamento parental face à cardiopatia congénita. Anál Psicol.2010;28(4):619-30.
Massa ER, Prieto AM, Torres IF. Características de los cuidadores de niños con cardiopatías congénitas complejas y su calidad de vida. Av Enferm. 2010;28(1):39-50.
Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com Insuficiência Renal Crônica. Rev Bras Enferm. 2009;62(1):100-6.
Frota MA, Albuquerque CM, Linard AG. Educação popular em saúde no cuidado à criança desnutrida. Texto & Contexto Enferm. 2007;16(2):246-53.
Cheuk DK, Wong SM, Choi YP, Chau AK, Cheung YF. Parents’ undertanding of their child’s congenital heart disease. Heart. 2004;90(4):435-9.
Veleda AA, Soares MCF, Cezar-Vaz MR. Fatores associados ao atraso no desenvolvimento em crianças, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Rev Gaúcha Enferm. 2011;32(1):79-85.
Nordon DG, Prigenzi ML. Cardiopatia congênita: difícil diagnóstico diferencial e condução do tratamento. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2012;14(1):24-6.
Queiroz MV, Jorge MS. Estratégias de educação em saúde e a qualidade do cuidar e ensinar em pediatria:a interação, o vínculo e a confiança no discurso
dos profissionais. Interface Comun Saúde Educ. 2006;10(19):117-30.
Rocha PA, Soares TC, Farah BF, Friedrich DBC. Promoção da Saúde: a concepção do enfermeiro que atua no programa saúde da família. Rev Bras Promoç Saúde. 2012;25(2):215-20.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos apresentados devem destinar-se exclusivamente à RBPS, não sendo permitida sua apresentação a outro periódico. Junto ao envio do manuscrito, autores devem encaminhar a Declaração de Responsabilidade e de Direitos Autorais assinada por todos os autores, bem como, sua contribuição individual na confecção do mesmo e deverá ser enviada no formato pdf.
O autor poderá depositar a versão final do artigo, com revisão por pares “postprint” em qualquer repositório ou website de acordo com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.