Sensemaking e Sensegiving na Formação da Estratégia Considerando as Práticas de Open Strategizing
DOI:
https://doi.org/10.5020/2318-0722.2024.30.e14678Palavras-chave:
criação de sentido; formação da estratégia; open strategizing; estratégia como prática, estudo de caso.Resumo
Ao buscar entender a estratégia com a lente da prática, procuramos elucidar a necessidade de se criar e dar sentidos, ou seja, praticar o sensemaking e sensegiving no processo de formação da estratégia. O objetivo deste estudo foi compreender como ocorre o sensemaking e o sensegiving no processo de formação da estratégia considerando as práticas de open strategizing. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo, por meio do estudo de caso, em uma organização em processo de estruturação de uma escola de negócios. A coleta de dados se deu por entrevistas semiestruturadas, análise documental e observações direta. Para a análise dos dados foi realizada análise da narrativa e análise de padrões de comportamentos, após a definição dos elementos constitutivos e operacionais de estudo. Os principais resultados apontaram que dentre as estratégias deliberadas, emergentes e integradoras, esta última ocorre de forma mais acentuada, juntamente com a construção de narrativas e criação de sentido. Quando os gestores criam e constroem sentido, influenciam e dão significado para a estratégia, incluem e promovem a participação de pessoas, compartilhando e comunicando com transparência o processo estratégico, a estratégia parece produzir resultados mais consistentes aos objetivos da empresa. Como contribuição teórica temos o avanço e a evolução do conhecimento na área da estratégia, sobretudo no que tange a criação de sentido e a abertura da estratégia. Como contribuição prática apresentamos a importância de gestores (alta e média administração) envolverem diferentes atores (stakeholders), explicitando a importância de se criar e atribuir sentidos às práticas estratégicas.
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