Conhecimento de mulheres sobre violência obstétrica e suas implicações: a dor que tentam silenciar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2025.15775

Palavras-chave:

Parto, Violência Obstétrica, Direitos da Mulher, Serviços de Saúde

Resumo

Objetivo: Identificar os conhecimentos de mulheres sobre a violência obstétrica e suas implicações. Método: Estudo qualitativo, de caráter descritivo-exploratório, realizado entre fevereiro e março de 2022, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e submetidos à análise de conteúdo. Resultados: Participaram do estudo de 15 mulheres, cujos relatos destacaram vivências marcadas por intervenções desnecessárias, condutas desumanizadas, além da omissão de orientações. Obteve-se, ainda, que muitas mulheres desconhecem seus direitos e naturalizam práticas violentas, além da confirmação de que a violência obstétrica vivenciada por elas deixou marcas emocionais e psicológicas, influenciando negativamente a experiência do parto e a maternidade. Conclusão: Percebe-se a necessidade de abordar a violência obstétrica na tentativa de mudar essa realidade e evitar a naturalização das intervenções desnecessárias durante o ciclo gravídico-puerperal, proporcionando uma assistência mais humanizada. 

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Biografia do Autor

Fabiula Aquino Vilaverde, Hospital Santa Casa, Alegrete, Rio Grande do Sul, Brasil

Enfermeira do Hospital Santa Casa de Alegrete/RS. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA (2023), campus Uruguaiana-RS. Atuou como Bolsista do Programa de Educação Tutorial Práticas Integradas em Saúde Coletiva - PET PISC (2020/2022). 

Jussara Mendes Lipinski, Universidade Federal do Pampa, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil

Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Fundação Universidade do Rio Grande (1990), mestrado em Assistência de Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). Estancia Pos doctoral na Universidade de Sevilla (2016). Professora aposentada pela Universidade Federal do Pampa (2022). 

Lisie Alende Prates, Universidade Federal do Pampa, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil

Enfermeira pela Universidade Federal do Pampa (2013). Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (2015). Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (2017). Especialista em Enfermagem em Cuidado Pré-Natal pela Universidade Federal de São Paulo (2015). Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Franciscana (UFN) (2017). Especializanda em Equidade na Gestão do Trabalho e da Educação no Sistema Único de Saúde, pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS). Doula. Professora Adjunta da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana.

Cristiane Lima de Moraes, Universidade Federal do Pampa, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil

Docente na Universidade Federal do Pampa. Doutora em Enfermagem, especialista em Gestão dos Serviços de Saúde e Processos Educacionais na Saúde, com ênfase na avaliação por competências. Experiência nas áreas de enfermagem, saúde, gestão, atenção e ensino em Saúde Coletiva. Na área da pesquisa é membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem e Saúde (NEPES/FURG), onde vem pesquisando a cerca do ensino e formação em enfermagem, com ênfase no ensino remoto emergencial durante a pandemia de COVID-19.

Ana Paula de Lima Escobal, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Graduação em Faculdade de Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (2010), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (2012) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (2017). Atualmente é professor adjunto da UnIversidade Federal de Pelotas (UFPEL) e coordenadora do colegiado de curso da Faculdade de Enfermagem (FEN/UFPEL). 

Cenir Gonçalves Tier, Universidade Federal do Pampa, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil

Graduação em Enfermagem pela Universidade Regional Integrada - URI (2004), mestrado em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande - FURG (2006) e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande - FURG (2014).

Fernanda Emanuelli Dias Tito, Universidade Federal do Pampa, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil

Graduanda em Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Campus Uruguaiana. Membro do grupo de pesquisa GRUPESM - Saúde da Mulher. Membro do grupo de pesquisa GEPASC - Saúde da Criança.

Publicado

2025-09-01

Como Citar

Vilaverde, F. A., Lipinski, J. M., Prates, L. A., Moraes, C. L. de, Escobal, A. P. de L., Tier, C. G., & Tito, F. E. D. (2025). Conhecimento de mulheres sobre violência obstétrica e suas implicações: a dor que tentam silenciar. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 38, 1–11. https://doi.org/10.5020/18061230.2025.15775

Edição

Seção

Artigos Originais