Aspectos epidemiológicos dos traumatismos cranioencefálicos atendidos no Hospital Regional do Agreste de Pernambuco de 2006 a 2007 - doi:10.5020/18061230.2010.p4
DOI:
https://doi.org/10.5020/1164Palavras-chave:
Traumatismos Craniocerebrais, Traumatismos Encefálicos, EpidemiologiaResumo
Objetivo: Identificar a prevalência de traumatismo cranioencefálico (TCE) e de fatores relacionados em vítimas atendidas no Hospital Regional do Agreste de Pernambuco (HRAPE) e caracterizar o perfil sociodemográfico destas vítimas. Método: Trata-se de um estudo documental com coleta de dados individuais das fichas de internamento dos pacientes que deram entrada no HRA-PE com diagnóstico de TCE nos anos de 2006 e 2007. As variáveis estudadas foram: prevalência de casos, procedência das vítimas, sexo, idade, causa relacionada ao trauma e quadro neurológico a partir da escala de Glasgow. Resultados: A amostra foi composta de prontuários de 171 vítimas. O maior número de casos ocorreu em 2007, com 125 (73,1%) casos. Dos casos registrados, 139 (81,4%) eram do sexo masculino, 92(53,8%) solteiros e 45(26,3%) na faixa de 21 a 30 anos. A queda foi causa em 52 (30,4%) casos, seguida por 34 (19,9%) casos de acidentes de moto. Lesões vasculares ocorreram em 55(32,2%) casos, sendo de maior frequencia que as lesões ósseas e nervosas, ocorridas em 39 (22,8%) e 34 (19,9%) casos, respectivamente. A Escala de Coma de Glasgow média foi de 11+ 4. Do total da amostra pesquisada, 20 (11,7%) pacientes estavam alcoolizados no momento do trauma, 106 (62%) precisaram de tratamento conservador e 18 (10,5%) evoluíram para o óbito. Conclusão: Houve uma elevada prevalência de traumatismo cranioencefálico no Hospital Regional do Agreste-PE nos anos de 2006 e 2007, com predominância de vítimas jovens do sexo masculino, solteiros. O consumo de álcool pode ser constatado em percentual representativo das vítimas e as lesões mais frequentes foram decorrentes de quedas e acidentes de moto.Downloads
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