Aspectos epidemiológicos dos traumatismos cranioencefálicos atendidos no Hospital Regional do Agreste de Pernambuco de 2006 a 2007 - doi:10.5020/18061230.2010.p4

Autores/as

  • Emília Maria Santos Ramos Associação Caruaruense de Ensino Superior
  • Milena Kelly Barbosa da Silva Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES
  • Gisela Rocha de Siqueira Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES / Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
  • Ricardo Alexandre Guerra Vieira Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES
  • Wallyson Luiz Costa França Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES

DOI:

https://doi.org/10.5020/1164

Palabras clave:

Traumatismos Craniocerebrais, Traumatismos Encefálicos, Epidemiologia

Resumen

Objetivo: Identificar a prevalência de traumatismo cranioencefálico (TCE) e de fatores relacionados em vítimas atendidas no Hospital Regional do Agreste de Pernambuco (HRAPE) e caracterizar o perfil sociodemográfico destas vítimas. Método: Trata-se de um estudo documental com coleta de dados individuais das fichas de internamento dos pacientes que deram entrada no HRA-PE com diagnóstico de TCE nos anos de 2006 e 2007. As variáveis estudadas foram: prevalência de casos, procedência das vítimas, sexo, idade, causa relacionada ao trauma e quadro neurológico a partir da escala de Glasgow. Resultados: A amostra foi composta de prontuários de 171 vítimas. O maior número de casos ocorreu em 2007, com 125 (73,1%) casos. Dos casos registrados, 139 (81,4%) eram do sexo masculino, 92(53,8%) solteiros e 45(26,3%) na faixa de 21 a 30 anos. A queda foi causa em 52 (30,4%) casos, seguida por 34 (19,9%) casos de acidentes de moto. Lesões vasculares ocorreram em 55(32,2%) casos, sendo de maior frequencia que as lesões ósseas e nervosas, ocorridas em 39 (22,8%) e 34 (19,9%) casos, respectivamente. A Escala de Coma de Glasgow média foi de 11+ 4. Do total da amostra pesquisada, 20 (11,7%) pacientes estavam alcoolizados no momento do trauma, 106 (62%) precisaram de tratamento conservador e 18 (10,5%) evoluíram para o óbito. Conclusão: Houve uma elevada prevalência de traumatismo cranioencefálico no Hospital Regional do Agreste-PE nos anos de 2006 e 2007, com predominância de vítimas jovens do sexo masculino, solteiros. O consumo de álcool pode ser constatado em percentual representativo das vítimas e as lesões mais frequentes foram decorrentes de quedas e acidentes de moto.

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Biografía del autor/a

Emília Maria Santos Ramos, Associação Caruaruense de Ensino Superior

Acadêmica do curso de Fisioterapia da Associação Caruaruense de Ensino Superior - ASCES

Milena Kelly Barbosa da Silva, Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES

Acadêmica do curso de Fisioterapia da Associação Caruaruense de Ensino Superior - ASCES

Gisela Rocha de Siqueira, Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES / Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal de Pernambuco, Especialista em Fisioterapia Traumato-ortopédica.

Ricardo Alexandre Guerra Vieira, Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES

Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco, Especialista em Pedagogia dos Esportes pela Universidade Federal de Pernambuco.

Wallyson Luiz Costa França, Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES

Fisioterapeuta graduado pela Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES

Publicado

2012-01-04

Cómo citar

Ramos, E. M. S., Silva, M. K. B. da, Siqueira, G. R. de, Vieira, R. A. G., & França, W. L. C. (2012). Aspectos epidemiológicos dos traumatismos cranioencefálicos atendidos no Hospital Regional do Agreste de Pernambuco de 2006 a 2007 - doi:10.5020/18061230.2010.p4. Revista Brasileña En Promoción De La Salud, 23(1), 4–10. https://doi.org/10.5020/1164

Número

Sección

artículos originales