Care for women subjected to sexual violence and public health policies: an integrative literature review
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2018.6544Keywords:
Health Services Accessibility, Public Policies, Women’s Health, Sex Offenses, Health Personnel.Abstract
Objective: To analyze the evidence on scientific production regarding the care for women subjected to sexual violence (SV) focused on their perception as well as that of health professionals and in relation to public health policies in Brazil. Methods: Integrative review study that identified 21 articles in SCIELO, Medline, Lilacs and Redalyc databases published in the period from 2005 to 2016 in Portuguese. The study analyzed the effectiveness of public policies in Brazilian services. The following themes emerged: Health care service for women subjected to SV; Women’s perception of care after SV; Health professionals’ performance in the care of SV victims. Results: The comprehensive care recommended by the Ministry of Health is disrespected in 87.5% of the states in the country due to inadequate outpatient settings and professionals who are not trained to serve women according to the norms. There is a predominance of a traditional and fragmented medical care that values the hegemonic biomedical model of care and neglects preventive and health promotion actions. Women are unaware of their rights and suffer because of a society that still blames them for the sexual assault. Conclusion: There are still obstacles to the effective implementation of policies targeted at the care for women subjected to SV, and health professionals need adequate training and environment to care for them. There is a gap in the scientific production regarding women’s perception of the treatment of SV relating public safety and health in the country.Downloads
References
Krug EG, Dahlberg LL, Mercy JA, Zwi AB, Lozano R. World report on violence and health. Geneva: WHO; 2002.
Mason F, Lodrick Z. Psychological consequences of sexual assault. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2013;27(1):27-37.
World Health Organization. Global and regional estimates of violence against women: prevalence and health effects of intimate partner violence and non-partner sexual violence. Geneva: WHO; 2013.
World Health Organization. Violence against woman: a ‘global health problem of epidemic proportions. Geneva: WHO; 2013.
García-Moreno C, Hegarty K, D'Oliveira AF, Koziol-McLain J, Colombini M, Gene Feder G. The health-systems response to violence against women. The Lancet. 2015; 385(9977):1567-79.
Favarelli C, Giugni A, Salvatori S, Ricca V. Psychopathology after rape. Am J Psychiatry. 2004;161(8):1483-5.
Ministério da Saúde (BR). Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública; 2016.
Ministério da Saúde (BR). Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
Ministério da Saúde (BR). Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. 3a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.
Brasil. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Lei Maria da Penha: lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. Coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2006.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Secretaria de Políticas para as Mulheres. Rede de enfrentamento à violência contra as mulheres. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
Ministério da Saúde (BR), Presidência da República, Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
Ministério da Saúde (BR), Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Balanço semestral do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto Enferm. 2008;17(4):785-64.
Guedes RN, Fonseca RMGS. A autonomia como necessidade estruturante para o enfrentamento da violência de gênero. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(Esp. 2):1731-5.
Farias RS, Cavalcanti LF. Atuação diante das situações de aborto legal na perspectiva dos profissionais de saúde do Hospital Municipal Fernando Magalhães. Ciênc Saúde Colet. 2012;17(7):1755-63.
Andalaft J Neto, Faúndes A, Osis MJD, Pádua KS. Perfil do atendimento à violência sexual no Brasil. Femina. 2012;40(6):301-6.
Villela WV, Vianna LAC, Lima, LFP, Sala DCP, Vieira TF, Vieira MF, et al. Ambiguidades e contradições no atendimento de mulheres que sofrem violência. Saúde Soc. 2011;20(1):113-23.
Oliveira EM, Barbosa RM, Moura AAVM, von Kossel K, Morelli K, Botelho LFF, al. Atendimento às mulheres vítimas de violência sexual: um estudo qualitativo. Rev Saúde Pública. 2005;39(3):376-82.
Cavalcanti LF, Moreira GAR, Vieira LJES, Silva RM. Implementação da atenção em saúde às violências sexuais contra as mulheres em duas capitais brasileiras. Saúde Debate. 2015;39(107):1079-91.
Reis MJ, Lopes MHBM, Higa R, Bedone AJ. Atendimento de enfermagem às mulheres que sofrem violência sexual. Rev Latinoam Enferm. 2010;18(4):740-7.
Benute GRG, Nonnenmacher D, Nomura RMY, Lucia MCS, Zugaib M. Influência da percepção dos profissionais quanto ao aborto provocado na atenção à saúde da mulher. Rev Bras Ginecol Obstet. 2012;34(2):69-73.
Facuri CO, Fernandes AMS, Oliveira KD, Andrade TS, Azevedo RCS. Violência sexual: estudo descritivo sobre as vítimas e o atendimento em um serviço universitário de referência no Estado de São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública. 2013;29(5):889-98.
Machado CL, Fernandes AMS, Osis MJD, Makuch MY. Gravidez após violência sexual: vivências de mulheres em busca da interrupção legal. Cad Saúde Pública. 2015;31(2):345-53.
Higar R, Reis MJ, Lopes MHBM. Interrupção legal da gestação decorrente de estupro: assistência de enfermagem às mulheres atendidas num serviço público da cidade de Campinas – SP. Ciênc Cuid Saúde. 2007;6(3):372-6.
Aquino EML, Menezes G, Barreto-de-Araújo TV, Alves MT, Alves SV, et al. Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres? Ciênc Saúde Colet. 2012; 17(7):1765-76.
Spinelli MBAS, Souza AI, Vanderlei LCM, Vidal SA. Características da oferta de contracepção de emergência na rede básica de saúde do Recife, Nordeste do Brasil. Saúde Soc. 2014;23(1):227-37.
Almeida LR, Silva ATMC, Machado LS. O objeto, a finalidade e os instrumentos do processo de trabalho em saúde na atenção à violência de gênero em um serviço de atenção básica. Interface Comunic Saúde Educ. 2014;18(48):47-60.
Rocha WB, Silva AC, Leite MSL, Cunha T. Percepção de profissionais da saúde sobre abortamento legal. Rev Bioét. 2015; 23(2):387-99.
Kiss LB, Schraiber LB. Temas médico-sociais e a intervenção em saúde: a violência contra mulheres no discurso dos profissionais. Ciênc Saúde Colet. 2011;16(3):1943-52.
De Ferrante FG, Santos MA, Vieira EM. Violence against women: perceptions of medical doctors from primary healthcare units in the city of Ribeirão Preto, São Paulo. Interface Comunic Saúde Educ. 2009;13(31):287-99.
Trabbold VLM, Caleiro RCL, Cunha CF, Guerra AMC. Concepções sobre adolescentes em situação de violência sexual. Psicol Soc. 2016;28(1):74-83.
Mortari CLH, Martini JG, Vargas MA. Representações de enfermeiras sobre o cuidado com mulheres em situação de aborto inseguro. Rev Esc Enferm USP. 2012;46(4):914-21.
Bezerra JF, Silva RM, Cavalcanti LF, Nascimento JL, Vieira LJES, Moreira GAR. Conceitos, causas e repercussões da violência sexual contra a mulher na ótica de profissionais de saúde. Rev Bras Promoç Saúde. 2016;29(1):51-9.
Ramos CRA, Medicci VPG, Puccia MIR. Mulheres vitimadas sexualmente – perfil sócio demográfico e análise do atendimento em um centro de referência. Rev Inst Ciênc Saúde. 2009;27(1):22-7.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Programa Mulher: Viver sem Violência. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.