Asistencia a la mujer ante la violencia sexual y políticas públicas de salud: revisión integrativa

Autores/as

  • Juliana da Fonseca Bezerra Universidade Estadual de Campinas e Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
  • Sonia Regina Godinho de Lara Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP e Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein-IIEPAE.
  • Juliana Luporini do Nascimento Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.
  • Marcia Barbieri Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2018.6544

Palabras clave:

Accesibilidad a los Servicios de Salud, Políticas Públicas, Salud de la Mujer, Delitos Sexuales, Personal de Salud.

Resumen

Objetivo: Analizar las evidencias sobre la producción científica respecto la asistencia de la mujer en situación de violencia sexual (VS) con énfasis en su percepción así como la percepción de los profesionales sanitarios y la relación con las políticas públicas de salud en Brasil. Métodos: Estudio de revisión integrativa que ha identificado 21 artículos en las bases de datos SciELO, MEDLINE, Lilacs y RedAlyc en el periodo entre 2005 y 2016 en el idioma portugués. El estudio analizó la eficacia de las políticas públicas en los servicios brasileños. Emergieron los núcleos temáticos “Servicio de atención a la mujer en situación de VS”, “Percepción de las mujeres sobre la asistencia de la VS” y “Atención de los profesionales sanitarios sobre la asistencia de la VS”. Resultados: No se respecta la atención integral establecida por el Ministerio de Salud en el 87,5% de los estados del país debido los ambientes inadecuados de los ambulatorios y los profesionales sin capacidad para asistir a las mujeres según las normas. Hay la predominancia de la asistencia basada en medicamentos, tradicional y fragmentada que valora el modelo hegemónico biomédico y desprecia las acciones de prevención y promoción de la salud. Las mujeres no conocen a sus derechos y sufren el reflejo de una sociedad que aún la culpa por la agresión sufrida. Conclusión: Se comprende que aún hay obstáculos para la efectuación de las políticas para la asistencia de las mujeres en situación de VS y los profesionales sanitarios necesitan de capacitación y ambiente adecuado para prestar asistencia. Hay una laguna en la producción científica sobre la percepción de la mujer a cerca de la atención de la VS relacionando la seguridad pública y la salud en el territorio nacional.

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Biografía del autor/a

Juliana da Fonseca Bezerra, Universidade Estadual de Campinas e Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.

Obstetra. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza- UNIFOR. Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Professora Contratada do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.

Sonia Regina Godinho de Lara, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP e Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein-IIEPAE.

Enfermeira Obstetra. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Professora do curso de Graduação em Enfermagem no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein-IIEPAE.

Juliana Luporini do Nascimento, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.

Cientista Social. Doutora em Saúde Coletiva. Professora Titular afiliada ao Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. São Paulo, Brasil.

Marcia Barbieri, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

Doutora pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Professora Afiliada do Departamento de Enfermagem e do programa de pós-graduação na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.

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Publicado

2018-02-28

Cómo citar

Bezerra, J. da F., de Lara, S. R. G., do Nascimento, J. L., & Barbieri, M. (2018). Asistencia a la mujer ante la violencia sexual y políticas públicas de salud: revisión integrativa. Revista Brasileña En Promoción De La Salud, 31(1). https://doi.org/10.5020/18061230.2018.6544

Número

Sección

Artículos de Revisión