Diferenças nas características clínicas e epidemiológicas entre os casos notificados por tuberculose na atenção primária e terciária

Autores

  • Pâmela Curbani Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - Vitória-ES - Brasil
  • Claudia Maria Marques Moreira Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - Vitória-ES - Brasil
  • Leticia Molino Guidoni Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - Vitória-ES - Brasil
  • Rafaela Borges Loureiro Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - Vitória-ES - Brasil
  • Thiago Nascimento do Prado Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - Vitória-ES - Brasil
  • Renata Lyrio Peres Nobrega Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - Vitória-ES - Brasil
  • Ethel Leonor Noia Maciel Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.5020/2911

Palavras-chave:

Tuberculose, Atenção Primária à Saúde, Atenção Terciária à Saúde

Resumo

Objetivo: Comparar, quanto aos aspectos clínicos,radiológicos e epidemiológicos, todos os casos de tuberculose (TB) diagnosticados nos serviços terciários de atenção à saúde com aqueles diagnosticados no nível primário de atenção à saúde do município de Vitória-ES. Métodos: Estudo de corte transversal, retrospectivo, com análises do banco de dados do SINAN, para identificar todos os casos residentes no município de Vitória-ES e diagnosticados com tuberculose nos anos de 2006 e 2007. Os pacientes foram divididos em dois grupos: os diagnosticados na Atenção Primária à Saúde (APS) e os diagnosticados na Atenção Terciária à Saúde (ATS). Para análise estatística, utilizou-se o programa Stata Corp 9.0. Resultados: Identificou-se um total de 338 pacientes; destes, 207 (61,24%) diagnosticados na APS e 131 (38,76%) na ATS. Observou-se um predomínio da forma clínica pulmonar em ambos os grupos, todavia, a extrapulmonar apresentou maior frequência no grupo da ATS. Quando analisados os resultados da baciloscopia de escarro, a positividade foi encontrada em 114 (55,07%) dos pacientes da APS e em 57 (43,51%) da ATS. Com relação à positividade da cultura, 119 (57,48%) pacientes diagnosticados na APS e apenas 38 (29%) na ATS tiveram resultado positivo. Conclusão: Há evidência de elevada proporção de pacientes com TB notificados como “casos novos” na Atenção Terciária no município e foi notado um predomínio da forma clínica pulmonar em ambos os grupos – APS e ATS. Todavia, a extrapulmonar apresentou maior frequência neste. doi:10.5020/18061230.2013.p251

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Biografia do Autor

Ethel Leonor Noia Maciel, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo (1994), Mestrado em Enfermagem de Saúde Pública pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999), Doutorado em Saúde Coletiva/Epidemiologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004) e Pós-doutorado em Epidemiologia pela Johns Hopkins University (2008). É professora associada da Universidade Federal do Espírito Santo e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq em Epidemiologia. Ministra a disciplina de Epidemiologia na graduação de Enfermagem, no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da UFES. Atualmente é coordenadora adjunta do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Coordenadora da área de Gestão da Qualidade e Incorporação de Tecnologias em Saúde da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (REDE-TB). Membro da Comissão de Epidemiologia da ABRASCO e Membro da Comissão de Avaliação de Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da CAPES. Desenvolve suas atividades no campo da Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia das doenças infecciosas, métodos epidemiológicos, epidemiologia e controle da tuberculose e análise de dados espaciais em saúde.

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Publicado

2014-04-25

Como Citar

Curbani, P., Moreira, C. M. M., Guidoni, L. M., Loureiro, R. B., Prado, T. N. do, Nobrega, R. L. P., & Maciel, E. L. N. (2014). Diferenças nas características clínicas e epidemiológicas entre os casos notificados por tuberculose na atenção primária e terciária. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 26(2), 251–257. https://doi.org/10.5020/2911

Edição

Seção

Artigos Originais