Conhecimento de mulheres sobre violência obstétrica e suas implicações: a dor que tentam silenciar
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2025.15775Palavras-chave:
Parto, Violência Obstétrica, Direitos da Mulher, Serviços de SaúdeResumo
Objetivo: Identificar os conhecimentos de mulheres sobre a violência obstétrica e suas implicações. Método: Estudo qualitativo, de caráter descritivo-exploratório, realizado entre fevereiro e março de 2022, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e submetidos à análise de conteúdo. Resultados: Participaram do estudo de 15 mulheres, cujos relatos destacaram vivências marcadas por intervenções desnecessárias, condutas desumanizadas, além da omissão de orientações. Obteve-se, ainda, que muitas mulheres desconhecem seus direitos e naturalizam práticas violentas, além da confirmação de que a violência obstétrica vivenciada por elas deixou marcas emocionais e psicológicas, influenciando negativamente a experiência do parto e a maternidade. Conclusão: Percebe-se a necessidade de abordar a violência obstétrica na tentativa de mudar essa realidade e evitar a naturalização das intervenções desnecessárias durante o ciclo gravídico-puerperal, proporcionando uma assistência mais humanizada.
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