Gestão por Competência em uma Rede de Educação Básica Confessional
DOI:
https://doi.org/10.5020/2318-0722.2022.28.e11881Keywords:
Gestão por competências em Redes de Educação Básica. Competências Organizacionais. Mapeamento de Competências Organizacionais.Abstract
Objetivo: analisar as competências organizacionais (COs) apropriadas para uma rede de educação básica confessional. Metodologia: pesquisa de natureza exploratória, com conotação qualitativa, cuja estratégia de pesquisa escolhida foi o estudo de caso único, realizado em uma rede de educação confessional brasileira denominada IASBE. A coleta de dados ocorreu em duas etapas: primeira, por meio de 7 entrevistas com gestores escolares de redes de escolas privadas, para identificar as COs apropriadas para redes de educação básica; segunda, 4 entrevistas com profissionais da rede pesquisada e análise documental. Resultados: Através da análise de conteúdo identificou-se as COs apropriadas para redes de educação básica e as COs existentes na rede de educação pesquisada. Com base nestas informações foram levantados os gaps entre as COs identificadas na rede estudada e as COs apropriadas viabilizando uma proposta de diretrizes para a gestão de COs para a IASBE. Conclusões: Além da proposta de diretrizes apresentada para a IASBE, sugerisse uma matriz de COs que pode contribuir gerencialmente para qualquer rede básica de educação confessional. Outras contribuições, mais teóricas: a possibilidade de inclusão de um novo nível de competitividade na classificação das CO, a seletiva articulada, e um framework que poderá auxiliar para o mapeamento de CO em instituições de educação.Downloads
References
Arantes, R. C. & Menezes, R. S. S. (2019). Competências essenciais na produção de cafés especiais: um estudo de caso em uma fazenda no cerrado mineiro. Caderno de Administração, 27(1), p. 115-134. (https://doi.org/10.4025/cadadm.v27i1.44854)
Araujo, R. M. L. (2004). As referências da pedagogia das competências. Perspectiva, Florianópolis, 22 (2), p. 497-524. (https://doi.org/10.5007/%25x)
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Barney, J. B. (1991). Firm resource and sustained competitive advantage. Journal of Management, 7(1), p. 99-120.
Bittar, M. (2001). Escola confessional. In: Oliveira, D. A.; Duarte, A. M. C. & Vieira, L. M. F. Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação. 1 CDROM.
Brandão, H. P. (2012). Mapeamento de Competências: Métodos, Técnicas e aplicações em Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas.
Brasil. LDB Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/L9394.htm. Acessado em 17/04/2019.
Brasil. PISA. Disponível em https://www.oecd.org/pisa/PISA-2015-Brazil-PRT.pdf. Acessado em 17/04/2019.
Caralli, R. (2004). The Critical Success Factor Method: Establishing a Foundation for Enterprise Security Management. Software Engineering Institute, Carnegie Mello.
Carbone, P. P.; Brandão, H. P.; Leite, J. & Vilhena, R. (2009). Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. (3 ed). Rio de Janeiro: FGV.
Carbone, P. P.; Tonet, H. C.; Bruno, J. R. S.; Silva, K. I. B. (2016). Gestão por competências. (1ª ed.). Rio de Janeiro: Editora FGV.
Costa, J. A. (1996). Imagens Organizacionais da Escola. Aveiro: ASA.
Cotton, K. (2019). Effective schooling practices: a research synthesis. Disponível em: http://educationnorthwest.org/resources/effective-schooling-practices-research-synthesis-1995-update. Acessado em 17/04/2019.
Dutra, J. (2004) Competências. São Paulo: Atlas.
Fernandes, B. H. R.; Fleury, M. T. L. & Mills, J. (2006). Construindo o diálogo entre competência, recursos e desempenho organizacional. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 46 (4), p.48-65.
Folha de São Paulo Online. (2018). Veja o desempenho da sua escola no enem 2017. Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/06/veja-o-desempenho-da-sua-escola-no-enem-2017>. Acessado em 20/03/2019.
Frangella, R. C. P & Mendes, J. C. B. (2018). O que é o bom resultado? Indagando o sentido da avaliação e suas articulações curriculares. Ensaio, avaliação, política, educação. RJ, 26(99), p. 296 – 315. (https://doi.org/10.1590/s0104-40362018002600982)
Goldmeyer, M. C. (2017). Gestão escolar: das redes de pessoas para o tecer da rede de saberes. In: Anais do I Seminário Internacional de Educação, III Seminário Nacional de Educação e I Seminário PIBID/FACCAT, Taquara, RS.
Guimarães, T. A.; Andrade, J. E. B.; Machado, M. S. & Vargas, M. R. M. (2001). Forecasting core competencies in an R&D environment. R&D Management, Oxford, 31(3), p.249-255.
IASBE. (2017). Planejamento Estratégico de Desenvolvimento. Curitiba.
Javidan, M. (1998). Core Competence: what does it mean in practice? Long Range Planning, 31(1).
Libaneo, J. C. (2004). Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. (5 ed.) Goiânia: Editora Alternativa.
Luck, H. (2009). Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo
Mario, F. A.; Silva, F. M.; Vasconcelos, R. C. R.; Sampaio, V. S. (2016). Gestão estratégica de competências organizacionais: conceitos, critérios e recursos. Revista Eletrônica de Administração, 15(1), p. 4-16.
Mills, J. (2002). Competing through competences. U. K.: Cambridge University Press.
Murad, A. (2008). Gestão e Espiritualidade: uma porta entreaberta. (3. ed.) São Paulo: Paulinas.
Oliveira, J. F.; M., K. N. & Dourado, L. F. (2018). Gestão escolar democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação. In: BRASIL. Escola de gestores da educação básica: sala políticas e gestão da educação. Brasília, DF: MEC, p. 1-13.
Paro, V. (2011). Crítica da Estrutura da Escola. São Paulo: Cortez editora.
Perrenoud, P. (1999). Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed.
Prahalad, C. K. & Hamel, G. (1990). The core competence of the corporation. Harvard Business Review, Boston, 68(3), p. 79-91.
Ramos, M. N. A. (2001). Pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez Editora.
Ruas, R. L. (2005). Gestão por competências: uma contribuição à estratégia das organizações. In: Ruas, R. L.; Antonello, C. S.; Boff, L. H. (Org.). Os novos horizontes da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman.
Ruas, R. L. (2009). Observações acerca do conceito, natureza e aplicação da noção de competência nas empresas. Porto Alegre: Atlas.
Sanchez, R.; Heene, A. (2004). The New Strategic Management: organization, competition and competence. New York: John Wiley and Sons.
Silva, G. F.; Casagrande, C. A. & Pauly, E. L. (2017). Sobre processos de gestão escolar desde a perspectiva de educadores gestores de uma rede privada de educação. Revista Intersaberes, Curitiba, 12(25). (http://dx.doi.org/10.22169/revint.v12i25.1102)
Silva, M. R. & Quintana, R. C. (2014) Aproximação do conceito de competência organizacional e gestão de organizações públicas. XXXVIII Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, p. 1-16.
Silverman, D. (2013). Doing Qualitative Research. London: Sage.
Silva, M. R. & Silva, M. A. M. (2017) Um Estudo Histórico das Competências Organizacionais Desenvolvidas pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) como Escola de Governo. In: Anais EnAnpad, São Paulo.
Valerien. J. & Dias, J. A. (2009) Gestão da Escola Fundamental: subsídios para análise e sugestões de aperfeiçoamento. 10 ed. São Paulo: Cortez.
Wernerfelt, B. (1984). A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, 5, 171-180.
White, E. G. (2008). Fundamentos da Educação Cristã. Tatuí: CPB.
Valenzuela, E.; Henriquez, O.; Cienfuegos, I. (2019) Los três tipos de distribución competencial que estructuran la descentralización en América del Sur. Revista de Administração Pública, v. 53, n. 3, p. 592-609. (http://dx.doi.org/10.1590/0034-761220180122)
Von Kriiger, C. C. P.; Andrade, E. P. de; Silva, A. M. da; Mourão, C. de O.; Pizzol, R. A.; Lima, S. T. P. (2018). Desafios à implantação de modelos de gestão por competências no setor público federal: o caso de uma autarquia federal. Revista do Serviço Público, 69(3), p. 707-740. (https://doi.org/10.21874/rsp.v69i3.1674)
Yin. R. K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Ciências Administrativas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Para publicação de trabalhos, os autores deverão assinar a Carta de Direitos Autorais, cujo modelo será enviado aos autores por e-mail, reservando os direitos, até mesmo de tradução, à RCA.
Para os textos que apresentam imagens (fotografias, retratos, obras de artes plásticas, desenhos fotografados, obras fotográficas em geral, mapas, figuras e outros), os autores devem encaminhar para a RCA carta original de autorização da empresa que detém a concessão e o direito de uso da imagem. A carta deve estar em papel timbrado e assinada pelo responsável da empresa, com autorização para o uso e a reprodução das imagens utilizadas no trabalho. O corpo da carta deve conter que a empresa é detentora dos direitos sobre as imagens e que dá direito de reprodução para a RCA. É importante salientar que os autores são responsáveis por eventuais problemas de direitos de reprodução das imagens que compõem o artigo.
A instituição e/ou qualquer dos organismos editoriais desta publicação NÃO SE RESPONSABILIZAM pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores