Materialismo e consumo de produtos de luxo falsificados
DOI:
https://doi.org/10.5020/2318-0722.23.3.446-458Resumo
A procura por bens luxuosos tem sido cada vez mais crescente. Seu mercado encontra-se em ascensão, atraindo a atenção de empresas e pesquisadores para o materialismo, como também para o problema da falsificação desses produtos. O objetivo desse trabalho é investigar a relação entre o materialismo e o consumo de produtos falsificados em consumidores de cidades do estado do Rio Grande do Norte. Sendo a pesquisa de natureza descritiva e explicativa, com abordagem quantitativa, utilizou-se neste estudo o questionário de materialismo propostos por Richins e Dawson (1992), e o de compra de produtos falsificados, elaborado por Wilcox et al. (2009) e validado por Queiroz (2014), os quais foram aplicados a 615 consumidores. A pesquisa mostrou que houve correlação entre o materialismo e o consumo de produtos de luxo falsificados, como também revelou que as mulheres apresentaram maiortendência materialista do que os homens, assim como os indivíduos que possuem nível superior, os consumidores pertencentes às classes C e D e as pessoas solteiras foram as categorias mais representativas no que tange ao materialismo. Em relação ao consumo de produtos falsificados, o gênero feminino, os indivíduos solteiros, as pessoas com nível superior e aqueles que recebem entre três e seis salários mínimos foram os que mais apresentaram tendências a esse tipo de consumo. O artigo traz contribuições à teoria e pode auxiliar as organizações a adotarem estratégias para alcançar diferentes segmentos de mercado para o consumo de bens de luxo, como também a prevenirem a falsificação de seus produtos, evitando perdas financeiras e outras consequências.Downloads
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