A Gestão da Diversidade em um ambiente de inovação
DOI:
https://doi.org/10.5020/2318-0722.2023.29.e12132Palavras-chave:
Gestão da Diversidade, Gestão da Inovação, Gestão de Pessoas.Resumo
Objetivo. O artigo trata das relações entre gestão da diversidade e da inovação, em uma empresa de Tecnologia da Informação alocada em um Parque Científico e Tecnológico. Busca entender as influências da gestão da diversidade na inovação percebida na organização.
Métodos. A abordagem é qualitativa e realizada por meio de um estudo de caso. Foram considerados dados decorrentes da percepção dos trabalhadores entrevistados e informações adicionais, provenientes do Parque Científico e Tecnológico, onde a empresa está alocada.
Resultados. As políticas e práticas de gestão da diversidade da organização são coincidentes com a estratégia Integração e Aprendizagem, conforme Podsiadlowski et al. (2013). As relações entre diversidade e inovação foram reputadas como promotoras de resultados satisfatórios em engajamento e produtividade, além de impactarem em produtos, serviços e processos.
Conclusões. Os desafios enfrentados pela organização para desenvolver a gestão da diversidade foram significativos, tais como a promoção e manutenção de um ambiente seguro aos grupos minorizados, e a necessidade de trabalhar sobre formação e experiência dos mesmos.
Downloads
Referências
Alves, M. A., & Galeão-Silva, L. G. (2004). A crítica da gestão da diversidade nas organizações. Revista de Administração de Empresas, 44(3), 20-29.
Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos, & Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial. (2008). Parques Tecnológicos no Brasil: Estudo, Análise e Proposições. [Apresentação de trabalho].
Anais do 18º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. ANPROTEC, Aracaju-SE.
Balconi, M., & Passannanti, A. (2006). I Parchi Scientifici e Technologici nel Nord Italia. Franco Angeli.
Bell, S. T., Villado, A., Lukasik, M., Belau, L., & Briggs, A. (2011). Getting specific about demographic diversity variable
and team performance relationships: A Meta-Analysis. Journal of Management, 37(3), 709–743. https://doi.
org/10.1177/0149206310365001.
Carstens, J. G., & De Kock, F. S. (2017). Firm-level diversity management competencies: development and initialvalidation of a measure. The International Journal of Human Resource Management,28(15), 2109-2135.
Confederação Nacional da Indústria. (2016). Destaques de Inovação: O papel da cooperação Universidade-Empresa.
CNI.
Cox, T. H. (2008). Synergy by Diversity. Bertelsmann Stiftung.
Cox, T. H., & Blake, S. (1991). Managing cultural diversity: Implications for organizational
competitiveness. Academy of Management Executive,5(3),45-56.
Christensen, C. M. (2012). O Dilema da Inovação: Quando as novas tecnologias levam as
empresas ao fracasso. M. Books.
Diehl, A. A., & Tatim, D. C. (2004). Pesquisa em ciências sociais aplicadas: Métodos e técnicas. Prentice Hall.
Van Dijk, H., Van Engen, M. L., & Van Knippenberg, D. (2012). Defying conventional wisdom: A meta-analytical
examination of the differences between demographic and job-related diversity relationships with performance.
Organizational Behavior and Human Decision Processes,119(1), 38–53.
Ely, R. J., & Thomas, D. A. (1996). Making differences matter: A new paradigm for managing diversity. Harvard Business Review, 74(5), 79-90.
Etzkowitz, H. (2013). Hélice tríplice: Universidade-Indústria-Governo. EDIPUCRS.
Ferreira, M. F. (2018). Melhores para quais públicos? Uma análise sobre o posicionamento comunicacional da inclusão das diversidades sociais nas cinco melhores empresas para trabalhar em 2018, no Brasil, da Great Place to
Work®. [Trabalho de Conclusão de Curso]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Fleury, M. T. L. (2000). Gerenciando a diversidade cultural: Experiências de empresas brasileiras. RAE - Revista de
Administração de Empresas,40(3), 18-25.
Frederick, B., Vernalha, F., Romão, M., Manhães, M., Leonardi, S. & Terra, J. C. (2012). 10 dimensões da gestão da
inovação: Uma abordagem para a transformação organizacional. Elsevier.
Freeman, C., & Soete, L. (2008). A economia da inovação industrial. Editora da Unicamp.
Gomes, R., & Felix, B. (2019). O self no armário: Uma teoria fundamentada sobre o silêncio de gays e de lésbicas no
ambiente de trabalho. Cad. EBAPE.BR,17(2), 375-388.
Great Place to Work® Brasil. Guia Diversidade: O que as melhores empresas para trabalhar têm feito para tornar
seus ambientes mais inclusivos? GPTW. https://conteudo.gptw.com.br/guia-gptw-diversidade-sobre-as-melhoresempresas-para-trabalhar
Gulsoy, T., & Ustabas, A. (2019). Corporate sustainability initiatives in gender equality: Organizational practices
fostering inclusiveness at work in an emerging-market context. International Journal of Innovation and Technology
Management,16(4), 1-34. https://doi.org/10.1142/S0219877019400054
Henneke, D., & Luthje, C. (2007). Interdisciplinary heterogeneity as a catalyst for product innovativeness of entrepreneurial teams. Creativity and Innovation Management,16, 121-132.
Hoisl, K., Gruber, M., & Conti, A. (2017). R&D team diversity and performance in hypercompetitive environments.
Strategic Management Journal, 38(7),1455-1477.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018). Síntese de indicadores sociais: Uma análise das condições de
vida da população brasileira. IBGE.
Instituto Ethos de Responsabilidade Social. (2016). Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 maiores Empresas do
Brasil e suas Ações Afirmativas. Instituto Ethos.
Irigaray, H. R., Langerhorst, A. V., & Adorno, D. (2021). Vida universitária nos cursos de administração: jogos vorazes
ou os melhores anos de nossas vidas? REAd, 27(2), 375-399.
Kreitz, P. A. (2008). Best practices for managing organizational diversity. The Journal of Academic Librarianship, 34,
–120.
Lorenzo, R., Voigt, N., Schetelig, K., Zawadzki, A., Welpe, I., & Brosi, P. (2017). The Mix That Matters: Innovation
Through Diversity. Boston Consulting Group. http://media-publications.bcg.com/22feb2017-mix-that-matters.pdf
Maccali, N., Kuabara, P, S., Takahashi, A. R., Roglio, K., & Boehs, S. T. (2015). As práticas de recursos humanos para
a gestão da diversidade: a inclusão de deficientes intelectuais em uma federação pública do Brasil. Revista de
Administração Mackenzie, 16(2), 157-187.
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. (2015). Parques & incubadoras para o desenvolvimento do Brasil: Estudo de Práticas de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. MCTI. https://anprotec.org.br/site/wp-content/uploads/2020/06/EstudoMelhoresPraticasParquesIncubadoras.pdf
Moraes, R. (2003). Uma tempestade de luz: A compreensão possibilitada pela análise textual
discursiva. Ciência & Educação, 9(2),191-211.
Parolin, S. R. H., & Albuquerque, L. G. (2011). Gestão estratégica de pessoas para a inovação: O caso da Frimesa
Cooperativa Central. Revista de Administração da UFSM, 4(1),105-124.
Podsiadlowski, A., Groschke, D., Kogler, M., Springer, C., & van der Zee, K.(2013). Managing a culturally diverse
workforce: Diversity perspectives in organization. International Journal of Intercultural Relations, 37(2), 159-175.
https://doi.org/10.1016/j.ijintrel.2012.09.001
Rock, D., & Grant, H. (2016). Why diverse teams are smarter. Harvard Business Review, 4(4), 2-5.
Roesch, S. M. A. (2009). Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração: Guia para estágios, trabalhos de
conclusão, dissertações e estudo de caso. (2a ed.). Atlas.
Romero-Martinez, A. M., Montoro-Sanchez, A., & Garavito-Hernandez, Y. (2017). O efeito da diversidade de gênero e o nível educacional na inovação. Rev. Adm. Empres,57(2),123-134. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-759020170202
Ruiz-Jiménez, J. M., & Fuentes-Fuentes, M. del M. (2016). Management capabilities, innovation, and gender diversity in the top management team: An empirical analysis in technology-based SMEs. BRQ Business Research Quarterly,
(2), 107-121. https://doi.org/10.1016/j.brq.2015.08.003
Sales, R. G. de. (2018). Diversidade nas organizações: Das lutas sociais às políticas de gestão. [Apresentação de
trabalho]. 12º Congresso da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação Organizacional e Relações
Públicas, ABRACORP, São Paulo.
Saraiva, L. A. S., & Irigaray, H. A. dos R. (2009). Políticas de diversidade nas organizações: Uma questão de discurso?
Rev. Adm. Empres,49(3),337-348. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902009000300008
Shuying, W., Shuijuan, Z., & Bobo, L. (2017). Effect of diversity on top management team to the bank’s innovation
ability-based on the nature of ownership perspective. Procedia Engineering, 174,240-245. https://doi.org/10.1016/j.
proeng.2017.01.126
Silverio, V. G. (2019). Ações afirmativas ante as discriminações de gênero no cenário brasileiro: Uma análise sobre
a visão de Ronald Dworkin. Revista Esmat,11(17),117-13.
Solheim, M. C., & Herstad, S. J. (2018). The differentiated effects of human resource diversity on corporate
innovation. International journal of innovation and technology management,15(5), 1-25. https://doi.org/10.1142/
S0219877018500463
Tachizawa, T., & Mendes, (2006). G. Como fazer monografia na prática. (12a ed.). FGV.
Tomelin, J., Amal, M., Zen, A., & Arrabito, P. (2018). Internationalisation of Science Parks: Experiences of Brazilian
Innovation Environments. In R. van Tulder, A. Verbeke, & L. Piscitello (Eds.), International Business in the Information
and Digital Age (pp. 391-408). Emerald Publishing Limited. https://doi.org/10.1108/S1745-886220180000013017
van Dijk, H., van Engen, M. L., & van Knippenberg, D. (2012). Defying conventional wisdom: A meta-analytical
examination of the differences between demographic and job-related diversity relationships with performance.
Organizational Behavior and Human Decision Processes,119, 38–53.
Yin, R. K. (2010). Estudo de Caso: Planejamento e métodos (8a ed). Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Ciências Administrativas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Para publicação de trabalhos, os autores deverão assinar a Carta de Direitos Autorais, cujo modelo será enviado aos autores por e-mail, reservando os direitos, até mesmo de tradução, à RCA.
Para os textos que apresentam imagens (fotografias, retratos, obras de artes plásticas, desenhos fotografados, obras fotográficas em geral, mapas, figuras e outros), os autores devem encaminhar para a RCA carta original de autorização da empresa que detém a concessão e o direito de uso da imagem. A carta deve estar em papel timbrado e assinada pelo responsável da empresa, com autorização para o uso e a reprodução das imagens utilizadas no trabalho. O corpo da carta deve conter que a empresa é detentora dos direitos sobre as imagens e que dá direito de reprodução para a RCA. É importante salientar que os autores são responsáveis por eventuais problemas de direitos de reprodução das imagens que compõem o artigo.
A instituição e/ou qualquer dos organismos editoriais desta publicação NÃO SE RESPONSABILIZAM pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores