Permeabilidade tubária e gestação após reversão de laqueadura
DOI:
https://doi.org/10.5020/984Palavras-chave:
Esterilização tubária, Fertilidade, Testes de Obstrução das Trompas de Falópio, Taxa de gravidez.Resumo
O objetivo deste trabalho foi verificar as freqüências de fertilidade e de gestação em mulheres submetidas a microcirurgia para reversão de laqueadura tubária, via laparotômica, em um Centro Clínico privado, em São Luís, Maranhão, de 08/1999 a 04/2003. Analisaram-se retrospectivamente prontuários de 27 pacientes. Coletaram-se dados referentes à idade, ao motivo da reversão, aos antecedentes obstétricos, à idade na laqueadura tubária, ao tempo de esterilidade e ao resultado cirúrgico (observado por pelo menos seis meses). Verificou-se que a faixa etária mais freqüente foi a de 30-34 anos (44%; p<0,05), com média de 33±4 anos (27 a 40 anos). O motivo principal para solicitação de reversão da laqueadura foi uma nova relação marital (74%; p<0,05). Observaram-se mais freqüentemente mulheres com duas gestações (63%; p<0,05). Verificou-se que a faixa etária mais freqüente na laqueadura foi a de 25-29 anos (52%; p<0,05), com média de 26±4 anos (15 a 34 anos). A diferença entre as médias das idades foi significante (p<0,05). Observou-se um tempo médio de esterilidade de 7±3 anos (1 a 18 anos). A freqüência de permeabilidade tubária foi de 67% e a taxa de gestação de 52%. Não houve associação entre a idade e a freqüência de permeabilidade tubária (p>0,05), e nem entre o tempo de laqueadura e a freqüência de permeabilidade tubária (p>0,05).Downloads
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