Determinantes de natimortalidade em um serviço municipal de assistência hospitalar - doi:10.5020/18061230.2004.p187
DOI:
https://doi.org/10.5020/698Palavras-chave:
Natimortalidade, Saúde reprodutiva, Pré-natal, Perda fetal.Resumo
A pesquisa objetivou identificar os determinantes de natimortalidade no Município de Mombaça – CE, por meio de estudo exploratório, descritivo, e transversal, no qual investigaram-se 28 casos de perdas fetais dentre 1.637 puérperas admitidas em um hospital do município, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2001. A coleta de dados deu-se junto ao Serviço de Arquivo Médico Estatístico do hospital pesquisado, tendo como variáveis: número de gestações e de consultas de pré-natal, idade gestacional, peso e sexo do natimorto e causa do óbito fetal. Nesse contexto, as mães, em sua maioria, eram provenientes da zona rural, indicando uma maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde reprodutiva do hospital. Em 64,2% (n = 18) dos prontuários investigados não constavam informações acerca do pré-natal. Dentre os 28 casos referidos, 96,4% (n = 27) das mães tiveram gestação única. A idade gestacional variou de 22 a 41 semanas, sendo 28,6% (n = 8) de gestação pré-termo. O peso variou entre os natimortos de um mínimo de 900g a um máximo de 4,000g; 57% (n = 16) dos quais pesavam menos do que 2,600g. Dentre as causas das perdas fetais, a maioria deveu-se às causas mal definidas (39%; n = 11). Em referência às causas fetais, destacou-se a prematuridade (32%; n = 9). A única causa materna descrita foi a Eclâmpsia (3,5%). O grande sub-registro de informações referentes ao pré-natal sugere a necessidade de implementação de ações para adequação do sistema de informação e conseqüente melhoria da assistência em saúde reprodutiva local.Downloads
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