Influência do gênero do profissional na periodicidade do exame papanicolau
DOI:
https://doi.org/10.5020/2013Palavras-chave:
Gênero e Saúde, Periodicidade, Exame de Papanicolau.Resumo
Objetivo: Investigar a influência do gênero profissional na periodicidade do exame Papanicolau. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no período de setembro a novembro de 2008, com 83 usuárias da Estratégia Saúde da Família de Caio Prado, Itapiúna-Ceará, que estavam com o exame Papanicolau em atraso. Os dados foram coletados através de uma entrevista semiestruturada e organizados conforme a Análise de Conteúdo: (1) Gênero profissional e a periodicidade do Papanicolau e (2) Exame que causa dor e medo. Resultados: Observou-se que 67 (80,72%) tinham idade entre 25 e 59 anos, 52 (62,62%) eram casadas, 65 (78,31%) possuíam ensino fundamental, 45 (54,22%) eram agricultoras e 49 (59,04%) recebiam menos de um salário mínimo. Grande parcela das usuárias referiu sentimento de vergonha pelo examinador do sexo masculino como motivo para irregularidade na periodicidade do Papanicolau. Em menor escala, o motivo apontado foi considerar este um exame que causa dor e medo. Considerações Finais: As usuárias nos informaram ser a presença do profissional do gênero masculino uma forte influência para irregularidade na periodicidade do exame de Papanicolau nesta unidade de saúde. Ainda que em menor extensão, a experiência prévia negativa com este exame e não a questão de gênero profissional tem sido apontada como motivo para a não realização periódica da citologia oncótica.Downloads
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