Avaliação do programa de alimentação escolar municipal de Olinda – Pernambuco - doi:10.5020/18061230.2007.p76

Autores

  • Dixis Figueroa Pedraza Universidade Federal de Pernambuco
  • Sonia Lúcia Lucena Sousa de Andrade Andrade Universidade Federal dePernambuco
  • Jailma Santos Monteiro Universidade Federal de Pernambuco
  • Pedro Israel Cabral de Lira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5020/1006

Palavras-chave:

Alimentação Escolar, Programa e políticas de nutrição e alimentação.

Resumo

Estudo descritivo realizado no município de Olinda, Nordeste do Brasil, durante o ano 2002, com o objetivo de diagnosticar a situação do Programa de Alimentação Escolar Municipal. População de estudo constituída de uma amostra probabilística de 646 estudantes, representando 25% das escolas municipais. A coleta de dados se realizou utilizando questionários pré-codificados, para traçar quatro perfis de estudo: escola, merendeiras, estudantes e consumo de alimentos. A avaliação da Capacidade de Processamento da Merenda Escolar foi avaliada como regular; sendo os itens área de cozinha, refeitório e equipamentos auxiliares classificados como os piores. O Programa carece de atividades complementares, que lhe permitiriam maior desenvolvimento e possibilitaram melhorar as condições nutricionais. Na avaliação do perfil das merendeiras ficou constatada a falta de preparação para exercer a função, fato que se reveste de maior significado se considerado o baixo nível de instrução geral. Não se evidenciaram graves problemas nas condições gerais da cozinha quanto à iluminação, água, circulação do ar, dentre outros. Os alunos são oriundos de uma classe desfavorecida da população, que se caracteriza pelo desemprego dos pais ou empregos de baixos salários e famílias numerosas. A merenda é bem aceita, não obstante muitos estudantes compram alimentos de baixo valor nutricional no ambiente escolar. Não são comuns os comentários e sugestões dos estudantes sobre a merenda, nem conversas sobre formas corretas de alimentação; isto é pior no ambiente escolar. Os alimentos consumidos não atingem os valores nutricionais recomendados, sendo o Cálcio e a Vitamina A os nutrientes mais afetados. O trabalho constitui uma experiência bem sucedida na avaliação de Programas Descentralizados de Alimentação Escolar no Brasil. Os problemas encontrados exigem respostas urgentes para o resgate do programa.

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Biografia do Autor

Dixis Figueroa Pedraza, Universidade Federal de Pernambuco

Bolsista CAPES / CNPq – IELN – Brasil. Máster em Nutrição em Saúde Pública Doutorando em Nutrição. Programa de Pós-graduação do Departamento de Nutrição - Universidade Federal de Pernambuco. Cidade Universitária.

Sonia Lúcia Lucena Sousa de Andrade Andrade, Universidade Federal dePernambuco

Nutricionista, Doutora em Nutrição. Professora Adjunta do Departamento de Nutrição - Universidade Federal de Pernambuco. Cidade Universitária

Jailma Santos Monteiro, Universidade Federal de Pernambuco

Nutricionista, Doutora em Nutrição. Professora Adjunta do Departamento de Nutrição - Universidade Federal de Pernambuco. Cidade Universitária

Pedro Israel Cabral de Lira, Universidade Federal de Pernambuco

Médico, Professor Doutor Adjunto do Departamento de Nutrição - Universidade Federal de Pernambuco. Cidade Universitária

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Publicado

2012-01-04

Como Citar

Pedraza, D. F., Andrade, S. L. L. S. de A., Monteiro, J. S., & Lira, P. I. C. de. (2012). Avaliação do programa de alimentação escolar municipal de Olinda – Pernambuco - doi:10.5020/18061230.2007.p76. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 20(2), 76–85. https://doi.org/10.5020/1006

Edição

Seção

Artigos Originais