El Sistema Único de Salud y el desafío de la gestión por regiones y de contratos

Autores/as

  • Neusa Goya Unichristus - Centro Universitário Christus
  • Luiz Odorico Monteiro de Andrade Fundação Oswaldo Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2018.8773

Palabras clave:

Sistema Único de Salud, Mapeo Geográfico, Consorcios de Salud, Organización Social.

Resumen

Objetivo: Analizar la regionalización de la salud con énfasis para el uso de distintos tipos de modalidades de gestión y sus efectos para la garantía del derecho a la salud. Métodos: Investigación cualitativa, cartográfica de ancoraje deleuzeana, dividida por la experiencia de Ceará en dos camadas investigativas, la estadual entre 2013 y junio de 2015 con entrevistas de 23 gestores estaduales de salud sobre la institucionalización; y en la Región de Salud Sobral entre febrero y septiembre de 2016 con la discusión de los tipos de gestión adoptados en las unidades-referencia públicas con entrevistas de 14 gestores, 11 profesionales y 12 usuarios. Para el análisis de los discursos se usó el abordaje de Foucault y de autores de la salud colectiva. Resultados: La regionalización se constituyó en la estrategia de la reforma de salud en Ceará desde los 90 institucionalizando distintas modalidades de gestión a través de Consorcios Públicos de Salud y Organización Social, operadas por el mecanismo contractual de los servicios de salud. Resultó una gestión regionalizada y de contratos por resultados, en enganche con las dimensiones jurídica hasta la de la asistencia, con efectos verdaderos al derecho a la salud, restricto a los ítems contratados y pagados esbozando un patrón de cobertura para los servicios.Consideraciones Finales: El acoplamiento de contratos con la regionalización se mostró potente para el modelado del Sistema Único de Salud por el ideario de la Cobertura Universal de Salud institucionalizando el desplazamiento del integral y universal para el parcial y focal, del público para la privatización de la gestión de sus equipos, la mercantilización de la salud así como del consumo y no del derecho social y empresarial de los modos de su producción.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Santos L, Campos GWS. SUS Brasil: a região de saúde como o caminho. Saúde Soc. [Internet]. 2015 [acesso em 2015 Jul 15]; 24(2):438-46. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v24n2/0104-1290-sausoc-24-02-00438.pdf.

Brasil. Decreto n. 7.508, de 29 de Junho de 2011. Regulamenta a Lei n. 8.080/90, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências [Internet]. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília. 2011. [acesso em 2012 Abr 10]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm.

Mattos RA. A integralidade na prática (ou sobre a prática da integralidade). Cad Saúde Pública [Internet]. 2004 [acesso em 2012 Ago 08];20(5):1411-6. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000500037.

Mendes A, Louvison M. O debate da regionalização em tempos de turbulência no SUS. Saude Soc. [Internet]. 2015 [acesso em 2015 Jul 15];24(2):393-7. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902015000200393&script=sci_arttext.

Goya N, Andrade LOM, Pontes RJS, Tajra FS. Regionalização da saúde: (in)visibilidade e (i)materialidade da universalidade e integralidade em saúde no trânsito de institucionalidades. Saude Soc. [Internet]. 2016 [acesso em 2017 Jan 13];25(4):902-19. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902016000400902&script=sci_abstract&tlng=pt.

Goya N. Regionalização da saúde: cartografia dos modos de produção do cuidado e de gestão em saúde [tese]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2017.

Noronha JC. Cobertura universal de saúde: como misturar conceitos, confundir objetivos, abandonar princípios. Cad Saúde Pública [Internet]. 2013 [acesso em 2017 Nov 29];29(5):847-9. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000500003.

Horton R, Das P. Universal health coverage: not why, what, or when—but how? The Lancet [Internet]. 2015 [acesso em 2017 Dez 09];385(9974):1156-7. Disponível em: http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(14)61742-6/fulltext.

Barros FPC, Delduque MC, Santos AOS. O direito à saúde e a proposta de cobertura universal. Consensus [Internet]. 2016 [acesso em 2017 Dez 07]; VI(19):44-9. Disponível em: http://www.conass.org.br/biblioteca/pdf/revistaconsensus_19.pdf.

Etienne CF. Achieving universal health coverage is a moral imperative. The Lancet [Internet]. 2015 [acesso em 2017 Dec 07];385(9975):1271-3. Disponível em: http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(14)61679-2/fulltext.

Antunes A, Mathia M. Cobertura Universal de Saúde, a nova aposta do capital [Internet]. 2014 [acesso em 2017 Dez 10]. Disponível em: http://cebes.org.br/2014/12/cobertura-universal-de-saude-a-nova-aposta-do-capital/.

Heredia N, Laurell AC, Feo O, Noronha J, González-Guzmán R, Torres-Tovar M. The right to health: what model for Latin America? The Lancet [Internet]. [acesso em 2017 Dec 07];385(9975):e34-7. Disponível em: http://www.thelancet.com/pdfs/journals/lancet/PIIS0140-6736(14)61493-8.pdf.

Atun R, Andrade LOM, Almeida G, Cotlear D, Dmytraczenko T, Frenz P; et al. Health-system reform and universal health coverage in Latin America. The Lancet [Internet]. [acesso em 2017 Dec 9];385(9974):1230-47. Disponível em: http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(14)61646-9/fulltext.

Andrade LOM, Pellegrini Filho A, Solar O, Rígoli F, Salazar LM, Pastor Serrate C-F; et al. Social determinants of health, universal health coverage, and sustainable development: case studies from Latin American countries. The Lancet [Internet]. [acesso em 2017 Dec 7];385(9975):1343-51. Disponível em: http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(14)61494-X/fulltext.

Almeida C. Parcerias público-privadas (PPP) no setor saúde: processos globais e dinâmicas nacionais. Cad Saúde Pública [Internet]. 2017 [acesso em 2017 Dez 18];33(Suppl2):e00197316. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v33s2/1678-4464-csp-33-s2-e00197316.pdf.

Barbosa AP, Malik AM. Desafios na organização de parcerias público-privadas em saúde no Brasil. Análise de projetos estruturados entre janeiro de 2010 e março de 2014. Rev Adm Pública [Internet]. 2015 [acesso em 2017 Dez 18];49(5):1143-65. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rap/v49n5/0034-7612-rap-49-05-01143.pdf.

Contreiras H, Matta GC. Privatização da gestão do sistema municipal de saúde por meio de Organizações Sociais na cidade de São Paulo, Brasil: caracterização e análise da regulação. Cad Saúde Pública [Internet]. 2015;31(2):285-97.

Costa NR, Ribeiro JM, Silva PLB. A experiência internacional de reforma do setor saúde: inovações organizacionais e de financiamento. Rev Adm Pública [Internet]. 2000 [acesso em 2015 Abr 2];34(1):209-27. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6259.

Miranda AS. Pluralismo agenciado da política e gestão pública de saúde em institucionalidade híbrida e dinâmica de (quase) mercado [Internet]. 2013 [acesso em 2014 Abr 04]. Disponível em: http://cebes.org.br/2013/07/pluralismo-agenciado-da-politica-e-gestao-publicas-de-saude-em-institucionalidade-hibrida-e-dinamicas-de-quasemercado/.

Viana ALA, Miranda AS, Silva HP. Segmentos institucionais de gestão em saúde: descrição, tendências e cenários prospectivos [Internet]. 2015 [acesso em 2015 Abr 04]. Disponível em: https://saudeamanha.fiocruz.br/wp-content/uploads/2016/07/2-PJSSaudeAmanha_Texto0002_final.pdf.

Rocha ML, Aguiar KF. Pesquisa-intervenção e a produção de novas análises. Psicol Ciênc Prof. 2003;23(4):64-73.

Passos E, Kastrup V, Escóssia L. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina; 2015.

Martines WRV, Machado AL, Covero LA. A cartografia como inovação metodológica na pesquisa em saúde. Tempus [Internet]. 2013 [acesso em 2014 Nov 12];7(2):203-11. Disponível em: http://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1354/1158.

Tedesco SH, Sade C, Caliman LV. A entrevista na pesquisa cartográfica: a experiência do dizer. Fractal Rev Psicol. [Internet]. 2013 [acesso em 2015 Mar 12];25(2):299-322. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922013000200006.

Araújo IL. Formação discursiva como conceito chave para a arqueogenealogia de Foucault. Revista Aulas [Internet]. 2007 [acesso em 2015 Set 03];3:1-24. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/aulas/article/viewFile/1924/1385.

Foucault M. A ordem do discurso: aula inaugural do Collège de France. São Paulo: Edições Loyola; 2014.

Foucault M. Diálogo sobre o Poder. In: Motta MB, organizador. Ditos e escritos IV. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 2006. p. 253-69.

Castro E. Vocabulário de Foucault: um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Belo Horizonte: Autêntica; 2016.

Foucault M. Poder e Saber. In: Motta MB, organizador. Ditos e escritos IV. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 2006. p. 223-40.

Ditterich RG, Moysés ST, Moysés SJ. O uso de contratos de gestão e incentivos profissionais no setor público de saúde. Cad Saúde Pública [Internet]. 2012 [acesso em 2017 Dez 12];28(4):615-27. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v28n4/02.pdf.

Goya N, Andrade LOM, Pontes RJS, Tajra FS, Barreto ICHC. Percepções de gestores estaduais da saúde sobre o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde no Ceará, Brasil. Ciênc Saúde Colet. 2017;22(4):1235-44.

Carvalho SR. Reflexões sobre o tema da cidadania e a produção de subjetividade no SUS. In: Carvalho SR, Ferigato S, Barros ME, organizadores. Conexões: saúde coletiva e políticas da subjetividade. São Paulo: Aderaldo Rothschild; 2009. p. 23-41.

Foucault M. Verdade e Poder. In: Machado R. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal; 1990. p. 4-11.

Branco GC. A seguridade social em Michel Foucault. Ecopolítica [Internet]. 2013 [acesso em 2015 Ago 14];(5):76-89. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/ecopolitica/article/view/14985.

Shimizu HE. Percepção dos gestores do Sistema Único de Saúde acerca dos desafios da formação das redes de atenção à saúde no Brasil. Physis [Internet]. 2013 [acesso em 2014 Jun 10];23(4):1101-22. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312013000400005&lng=en&nrm=iso.

Publicado

2018-12-21

Cómo citar

Goya, N., & Andrade, L. O. M. de. (2018). El Sistema Único de Salud y el desafío de la gestión por regiones y de contratos. Revista Brasileña En Promoción De La Salud, 31(4). https://doi.org/10.5020/18061230.2018.8773

Número

Sección

Fórum Internacional de Sistemas Universais de Saúde