Accesibilidad a la atención prenatal en Brasil: análisis de los datos de la Encuesta Nacional de Salud
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2017.6158Palabras clave:
Atención Prenatal, Salud de la Mujer, Accesibilidad a los Servicios de Salud, Evaluación de Programas y Proyectos de Salud.Resumen
Objetivo: Analizar la accesibilidad a la atención prenatal en Brasil con los datos de la Encuesta Nacional de Salud (ENS) de 2013. Métodos: Estudio transversal con análisis descriptivo de los datos de la ENS de 2013 recogidos del DATASUS entre diciembre de 2016 y enero de 2017. Contestaron a la encuesta las mujeres entre 18 y 49 años de edad que realizaron parto entre 01/01/2012 y 27/07/2013. La cobertura del prenatal ha sido definida por la proporción de mujeres que contestaron positivamente a la pregunta: “Has realizado el prenatal en su último embarazo?” Fueron recogidos datos de la atención prenatal, la edad, el color de la piel, el grado de escolaridad, los consejos recibidos, el recibimiento de la tarjeta prenatal, las consultas realizadas, la atención al parto por región o unidad de la federación. Resultados: Hubo elevada cobertura del seguimiento prenatal (97,4% IC95% 96,5-98,4), con la entrega de la tarjeta de prenatal (95,3% IC95% 93,6-97,0) y el inicio del prenatal con menos de 13 semanas de embarazo (83,7% IC95% 80,7-86,6), sin embargo, baja proporción de embarazadas ha recibido todos los consejos (69,2% IC95% 65,5-72,9) y tenía las pruebas de sífilis (64,8% IC95% 61,0-68,7). Entre las que han realizado el prenatal, el 69,33% de las embarazadas indicó que todas las consultas han sido realizadas por el Sistema Único de Salud. Las regiones Norte y Noreste presentaron más proporción de partos vaginales pero menos cantidad de consultas de prenatal para cada embarazada. Conclusión: Pese a que haya una elevada cobertura de la atención prenatal en Brasil, los indicadores señalan que todavía hay inadecuaciones para el acceso al servicio.Descargas
Citas
Souza JP. Mortalidade materna no Brasil: a necessidade de fortalecer os sistemas de saúde. Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(10):273-9.
Ferraz L, Bordignon M. Mortalidade materna no Brasil: uma realidade que precisa melhorar. Rev Baiana Saúde Pública. 2013;36(2):527-38.
World Health Organization. Trends in maternal mortality: 1990 to 2013. Estimates by WHO, UNICEF, UNFPA, The World Bank and the United Nations Population Division: Geneva: WHO; 2014.
World Health Organization. WHO recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: WHO; 2016.
World Health Organization. The Millennium Development Goals Report 2008 [acesso em 2017 Jan 7]. Disponível em: http://www.un.org/millenniumgoals
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de atenção básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Morse ML, Fonseca SC, Barbosa MD, Calil MB, Eyer FPC. Mortalidade materna no Brasil: o que mostra a produção científica nos últimos 30 anos?. Cad Saúde Pública. 2011;27(4):623-38.
Brasil. Portaria Nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha [acesso em 2017 Jan 7]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html
Brasil. Portaria nº 569, de 1º de Junho de 2000. Institui o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento no âmbito do Sistema Único de saúde [acesso em 2017 Jan 7]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2000/prt0569_01_06_2000_rep.html
Serruya SJ, Cecatti JG, do Lago TDG. O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde no Brasil: resultados iniciais. Cad Saúde Pública. 2004;20(5):1281-9.
Polgliane RBS, Leal MC, Amorim MH, Zandonade E, Santos ET Neto. Adequação do processo de assistência pré-natal segundo critérios do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e da Organização Mundial de Saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2014;19(7):1999–2010.
Viellas EF, Domingues RMSM, Dias MAB, Gama SGN, Theme MM Filha, da Costa JV, et al. Assistência pré-natal no Brasil. Cad Saúde Pública. 2014;30(Sup 10):S85-S100.
Nunes JT, Rejane K, Gomes O, Thaís M, Rodrigues P, Denis M, et al. Quality of prenatal care in Brazil: review of published papers from 2005 to 2015. Cad Saúde Coletiva. 2016; 24(123):252–61.
Domingues RMSM, Hartz ZMA, Dias MAB, Leal MC. Avaliação da adequação da assistência pré-natal na rede SUS do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde Pública. 2012;28(3):425-37.
Goudard MJF, Simões VMF, Batista RFL, Queiroz RCDS, Alves MTSSD, Coimbra LC, et al. Inadequacy of the content of prenatal care and associated factors in a cohort in the northeast of Brazil. Ciênc Saúde Coletiva. 2016;21(4):1227-38.
Ferrari RAP, Bertolozzi MR, Dalmas JC, Girotto E. Associação entre assistência pré-natal e mortes neonatais, 2000-2009, Londrina-PR. Rev Bras Enferm. 2014;67(3):354-9.
Domingues RMSM, Viellas EF, Dias MAB, Torres JA, Theme-Filha MM, Gama SGN, et al. Adequação da assistência pré-natal segundo as características maternas no Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2015;37(3):140-7
Damacena GN, Szwarcwald CL, Malta DC, Souza PRB Júnior, Vieira MLFP, Pereira CA, et al . O processo de desenvolvimento da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil, 2013. Epidemiol Serv Saúde. 2015;24(2):197-206.
Andreucci CB, Cecatti JG. Desempenho de indicadores de processo do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento no Brasil: uma revisão sistemática. Cad Saúde Pública. 2011;27(6):1053-64.
Coutinho T, Monteiro MFG, Sayd JD, Teixeira MTB, Coutinho CM, Coutinho LM. Monitoring the prenatal care process among users of the Unified Health Care System in a city of the Brazilian Southeast. Rev Bras Ginecol Obstet. 2010;32(11):563-9.
Chrestani MAD, Santos IS, Cesar JA, Winckler LS, Gonçalves TS, Neumann NA. Assistência à gestação e ao parto: resultados de dois estudos transversais em áreas pobres das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Cad Saúde Pública. 2008;24(7):1609-18.
Nascimento LFC. Perfil de gestantes atendidas nos períodos pré-natal e perinatal: estudo comparativo entre os serviços público e privado em Guaratinguetá, São Paulo. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2003;3(2):187-94.
Anversa ETR, Bastos GAN, Nunes LN, Pizzol TSD. Qualidade do processo da assistência pré-natal: unidades básicas de saúde e unidades de Estratégia Saúde da Família em município no Sul do Brasil. Cad Saúde Pública. 2012;28(4):789-800.
Rocha AF. Mortalidade neonatal: assistência pré-natal em municípios do Nordeste do Brasil [mestrado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2013.
Lamy GO, Moreno BS. Assistência pré-natal e preparo para o parto. Omnia Saúde. 2013;10(2):19-35.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Mortalidade materna no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. (Boletim 1/2012).
Cesar JA, Sutil AT, Santos GB, Cunha CF, Mendoza-Sassi RA. Assistência pré-natal nos serviços públicos e privados de saúde: estudo transversal de base populacional em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública. 2012;28(11):2106-14.
Brito-Silva K, Bezerra AFB, Chaves LDP, Tanaka OY. Integralidade no cuidado ao câncer do colo do útero: avaliação do acesso. Rev Saúde Pública. 2014;48(2):240-8.