Opinião de médicos brasileiros sobre o tratamento da COVID-19

Danilo Rafael da Silva Fontinele; Tatyanne Silva Rodrigues; Vinicius Fernando Calsavara; Sabas Carlos Vieira

doi:10.5020/18061230.2021.12473

Autores/as

Danilo Rafael da Silva Fontinele Universidade Estadual do Piauí https://orcid.org/0000-0001-8754-6871
Tatyanne Silva Rodrigues Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0003-1359-5843
Vinicius Fernando Calsavara A.C. Camargo Câncer Center https://orcid.org/0000-0003-2332-5863
Sabas Carlos Vieira Oncocenter https://orcid.org/0000-0003-0935-7316

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2021.12473

Palabras clave:

Infecções por Coronavirus, Tratamento Farmacológico, Hidroxicloroquina, Corticosteroides

Resumen

Objetivo: Investigar a opinião de médicos brasileiros sobre o tratamento precoce da COVID-19 com hidroxicloroquina/cloroquina e azitromicina em pacientes com suspeita clínica e sobre o tratamento com corticoterapia na fase inflamatória da doença. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de opinião, com amostragem por conveniência, com médicos atuantes no Brasil. A coleta dos dados ocorreu no período de 26 de maio a 8 de junho de 2020 (13 dias), por meio de um formulário Google, disponibilizado publicamente nas redes sociais e aplicativos de comunicação. Realizou-se uma análise descritiva dos dados, teste de independência, teste T Student e modelo de regressão logística com análise multivariada. Resultados: A pesquisa contou com 1.020 médicos participantes, com média de 21,9 anos de formado. 72,4% dos participantes apresentaram-se a favor do tratamento precoce com hidroxicloroquina/cloroquina e azitromicina e 89,7% dos médicos apresentaram-se favoráveis ao uso da corticoterapia para o tratamento da fase inflamatória da COVID-19. Constatou-se também que participantes com maior idade, com residência médica, atuantes nas regiões Nordeste e Norte possuíam mais chances de serem favoráveis aos tratamentos. Por outro lado, profissionais especialistas em medicina intensiva, infectologia e pneumologia, além de atuantes nas unidades de terapia intensiva, mostraram-se mais desfavoráveis. Conclusão: A maioria dos médicos investigados nesta pesquisa de opinião mostrou-se a favor do tratamento precoce apresentado e do uso da corticoterapia no tratamento da COVID-19. Já os especialistas em medicina intensiva, infectologia e pneumologia e profissionais atuantes nas Unidades de Terapia Intensiva mostraram-se mais desfavoráveis.

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Biografía del autor/a

Danilo Rafael da Silva Fontinele, Universidade Estadual do Piauí

Acadêmico de Medicina da Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Cursou Enfermagem na Universidade Federal do Piauí. Possui experiência com ensino, pesquisa e extensão. Projetos de pesquisa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC CNPq e do Programa de Iniciação Científica Voluntária. Projetos de Extensão e Projetos de Monitoria de Ensino. Participa de Ligas Acadêmicas e Organização de Eventos Científicos.

Tatyanne Silva Rodrigues, Universidade Federal do Piauí

Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí em 2017. Especialista em Saúde da Família (2016) e Enfermagem em Dermatologia (2020). Graduada em Enfermagem (2015) pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI. Docente de Cursos de Pós-Graduação da Unidiferencial. Enfermeira Assistencial da Unimed e Hospital Getúlio Vargas. Integrante do Grupo de Estudos em Envelhecimento e Causas Externas de Morbimortalidade - GEECEM/UFPI. Revisora dos periódicos American Journal of Nursing Science, Journal of Nursing Care & Reports, Revista Uningá e Revista de Enfermagem da UFPI. Possui experiência na área de Enfermagem, atuando no ensino, pesquisa e extensão, com participação, avaliação e orientação de trabalhos em diferentes abordagens.

Vinicius Fernando Calsavara, A.C. Camargo Câncer Center

Possui graduação em Bacharelado em Matemática Aplicada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008), Mestre em Estatística pela Universidade Federal de São Carlos (2011) e Doutor em Estatística pela Universidade de São Paulo (2015). Atualmente é Research Scientist I no Cedars-Sinai Medical Center, Los Angeles, Estados Unidos. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Análise de Sobrevivência.

Sabas Carlos Vieira, Oncocenter

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Piauí (1992), mestrado (2003) em Ciências Médicas e doutorado(2008) em toco-ginecologia pela Universidade Estadual de Campinas.Residência em Cirurgia Geral pelo Hospital Getúlio Vargas pela UFPI(1993-1995). Residência em cirurgia oncológica no Hospital do Câncer (Hospital AC Camargo SP 1995-1998). Foi professor adjunto de Oncologia da Universidade Federal do Piauí ( 1998-2019). Atualmente é cirurgião oncológico da Oncocentro, Oncocenter e Oncobem. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia/Regional do Piauí (2011-2013). Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Regional do Piaui (2018-2020).Tem experiência em Cirurgia Oncológica, atuando principalmente nos seguintes áreas: câncer mama, ultrassonografia de mama e transvaginal realizando procedimentos minimamente invasivos( biópsia de mama, drenagem) câncer do colo uterino, câncer ginecológico, melanoma , sarcoma de partes moles, exenteração pélvica ,hemipelvectomias, ressecções multiviscerais, peritoniectomia e quimioterapia intra-peritoneal hipertérmica, pesquisou linfonodo sentinela e angiogênese em câncer do colo uterino. É titular da Sociedade Brasileira de Mastologia(TEMA), Sociedade Brasileira de Cancerologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica(TECA), Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia(TEGO).

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