Violence-related deaths among young people in Brazil: spatial and socioeconomic inequality

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2018.7992

Keywords:

Mortality, Violence, Social Determinants of Health.

Abstract

Objective: To analyze the distribution of violence-related deaths among young people in Brazil according to socioeconomic indicators. Methods: This is an ecological study that analyzed 482 Immediate Regions of Urban Articulation in Brazil (Regiões Imediatas de Articulação Urbana – RIAU). The dependent variable was the Standardized Mortality Ratio (SMR) for violence among young people (15-29 years old). We carried out a bivariate analysis to assess the spatial correlation between the outcome variable and the independent variables and the significance of the clusters. Pearson’s test was used to check for correlations between the variables. The number of deaths was obtained from the Mortality Information System (Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM) and the population data were retrieved from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE). Results: There was a weak spatial correlation between the contextual variables and SMR across the RIAU, with Moran values ​​close to zero. Pearson’s test found a weak correlation (r<0.3). However, there were clusters of high mortality rates and worse socioeconomic conditions in the North region in the Northeastern Coastal region. Conclusion: There was an unequal distribution of violence-related mortality in Brazil despite the weak correlation to the selected socioeconomic variables.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Ana Edimilda Amador, UFRN

Assistente Social, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Marilane Vilela Marques, SMS NATAL RN

Enfermeira, Especialista em Análise de Situação de Saúde (UFG). Secretaria Municipal de Saúde do Município de Natal-RN.

Marta Rovery de Souza, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás (UFG).

Doutora em Demografia. Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás (UFG).

Dyego Leandro Bezerra de Souza, UFRN

Doutor em Saúde Coletiva. Professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Isabelle Ribeiro Barbosa, UFRN

Farmacêutica, Doutora em Saúde Coletiva. Professora da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA). Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

References

Gawryszewski VP, Kahn T, Mello Jorge MHP. Informações sobre homicídios e sua integração com o setor saúde e segurança pública. Rev Saúde Pública. 2005; 39(4):627-33.

Ruotti C, Almeida JF, Regina FL, Massa VC, Peres MFT. A vulnerabilidade dos jovens à morte violenta: um estudo de caso no contexto dos “Crimes de Maio”. Saúde Soc. 2014;23(3):733-48.

Martins CBG, Jorge MHPM. Óbitos por causas externas em Cuiabá, 0 a 24 anos: perfil das vítimas e famílias segundo a intencionalidade. Rev Bras Epidemiol. 2013;16(2):454-68.

Minayo MCS. A Violência Social sob a Perspectiva da Saúde Pública. Cad. Saúde Públ., 1994;10(Supl 1):S7-S18.

Silva JG. Homicídio de jovens no Brasil: o desafio de compreender a consequência fatal da violência [tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2014.

Barata RB. O que queremos dizer com desigualdades sociais em saúde? In: Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2009. (Temas em Saúde collection). p. 11-21.

Ministério da Justiça (BR). Diagnóstico dos homicídios no Brasil: subsídios para o Pacto Nacional pela Redução de Homicídio. Brasília: Ministério da Justiça; 2015.

Patrício AP. O papel da violência interpessoal compreendida como a manifestação de uma endemia social: uma análise geográfica sobre o fenômeno no Brasil e Rio Grande do Norte [dissertação]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2014.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde: PNPS: revisão da Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.

Diniz AMA. Migração, desorganização social e violência urbana em Minas Gerais. Rev RA´EGA. 2005;9:9-23.

Waiselfisz JJ. Mapa da violência 2011: os jovens do Brasil. Brasília. Instituto Sangari; 2011.

Costa DH, Schenker M, Njaine K, Souza ER. Homicídios de jovens: os impactos da perda em famílias de vítimas. Physis (Rio de J). 2017;27(3):685-705.

Guilherme RC, Reis CN. Plano Estratégico de Ação Social do MERCOSUL: a transferência de renda em contexto de ofensiva neoliberal. Rev Katálysis. 2018;21(1):108-24.

Andrade L, Nihei OK, Pelloso SM, Carvalho MDB. Homicídios juvenis e informalidade em um município brasileiro da tríplice fronteira Brasil, Paraguai e Argentina. Rev Panam Salud Publica. 2012;31(5):380-7.

Fonzar UJV, Soares DFPP, Santil FLP. Espacialização das três principais causas de morte no município de Maringá, Estado do Paraná, em 1996. Acta Sci Health Sci. 2002;24(3):765-74.

Cerqueira D, Lima RS, Bueno S, Valencia LI, Hanashiro O, Machado PHGM, et al. Atlas da Violência 2017. Rio de Janeiro: IPEA; 2017 [acesso em 2018 Maio 7]. Disponível em: http://ipea.gov.br/atlasviolencia/

Sousa ASB, Silva SC, Cavalcante MFA. Mortalidade por causas externas em adultos jovens em Teresina-PI no período de 2001-2011. Rev Interd. 2016;9(1):57-65.

Secretaria Geral da Presidência da República (BR), Secretaria Nacional de Juventude, Ministério da Justiça. Índice de vulnerabilidade juvenil à violência e desigualdade racial 2014. Brasília: Presidência da República; 2015. (Série Juventude Viva).

Barbosa KS, Coelho NMMS. A questão étnico-racial do sonho americano: o encarceramento dos pobres e negros no Estado policial. Rev Bras Segur Pública. 2017;11(1):164-82.

Medeiros TJ, Malfitano APS. Entre a violência e a cidadania: um olhar sobre a mortalidade juvenil. Mundo Saúde. 2015;39(1):62-73.

Nobrega JM. A queda da desigualdade de renda no Brasil e os homicídios na Região Nordeste. Rev Espaço Acadêmico, 2009;9(98):72-80.

Malta DC, Minayo MCS, Soares AM Filho, Silva MA, Montenegro MMS, Ladeira RM, et al. Mortalidade e anos de vida perdidos por violências interpessoais e autoprovocadas no Brasil e Estados: análise das estimativas do Estudo Carga Global de Doença, 1990 e 2015. Rev Bras Epidemiol, 2017; 20 Supl 1:142-56.

Câmara dos Deputados (BR). Relatório Final Comissão Parlamentar de Inquérito Homicídios de Jovens Negros e Pobres. Brasília: Câmara dos Deputados; 2015 [acesso em 2018 Maio 7]. Disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1361419

Waiselfisz JJ. Mapa da Violência 2016: homicídios por armas de fogo no Brasil. Brasília: FLACSO; 2016.

Sinhoretto J. A filtragem racial na seleção policial de suspeitos: segurança pública e relações raciais. In: Figueiredo I. Segurança pública e direitos humanos: temas transversais. Brasil: Ministério da Justiça; 2014. p. 121-59.

Cerqueira D. Causas e consequências do crime no Brasil [tese]. Rio de Janeiro: PUC; 2014.

Waiselfisz J. Mapa da Violência 2014: os jovens no Brasil. Brasília: FLACSO; 2014.

Figueira MG. Proposta de uma matriz de indicadores para as ações de gestão de informação da SENASP. Rev Bras Segur Pública. 2015;9(2):110-28.

Published

2018-11-07

How to Cite

Amador, A. E., Marques, M. V., Souza, M. R. de, Souza, D. L. B. de, & Barbosa, I. R. (2018). Violence-related deaths among young people in Brazil: spatial and socioeconomic inequality. Brazilian Journal in Health Promotion, 31(3). https://doi.org/10.5020/18061230.2018.7992

Issue

Section

Original Articles