Guidelines to healthy eating and associated factors among users of primary health care in Southern Brazil

Authors

  • Ivana Loraine Lindemann Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Universidade Federal da Fronteira Sul. Coordenação Acadêmica Campus Passo Fundo, RS. Curso de Medicina.
  • Raúl Andres Mendoza-Sassi Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde.

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2016.p34

Keywords:

Health Evaluation, Primary Health Care, Food and Nutrition Education, Nutrition, Public Health, Health Promotion.

Abstract

Objective: To describe the prevalence of guidelines to healthy eating, differences between health care models and associated factors among users of primary health care. Methods: Cross-sectional study conducted with 1,246 adults and older people in Pelotas, Rio Grande do Sul. Data were collected between May and October 2013 through a questionnaire to assess sociodemographic data, self-reported chronic disease, self-perception of health and nutrition, nutritional status, health care model used, and guidelines to healthy eating. The association between the independent variables and the guidelines to healthy eating was verified using Prevalence Ratio by comparing exposed and unexposed individuals according to the frequency of guidelines. Results: The prevalence of guidelines to healthy eating was 42% (CI95 39.2-44.7) and women (PR 1.51; CI95 1.26-1.83), older people (PR 1.39; CI95 1.20-1.62), those with more chronic diseases (PR 1.62; CI95 1.36-1.93), those with a negative self-perception of nutrition (PR 1.32; CI95 1.14-1.52) and those treated within the Family Health Strategy (PR 1.15; 1.02-1.30) were more likely to be exposed to the guidelines. The probability of guidelines to healthy eating was lower among those with white skin color (PR 0.85; CI95 0.74-0.97) and secondary and higher education or more (PR 0.88 and 0.83 respectively, p=0.037 linear trend test). Conclusion: In primary care, the guidelines to healthy eating are not universal and there is iniquity, highlighting the need given to men, younger individuals, people with white skin color and those diagnosed with chronic diseases.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Sinclair J, Lawson B, Burge F. Which patients receive advice on diet and exercise? Do certain characteristics affect whether they receive such advice? Can Fam Physician. 2008;54(3):404-12.

Jaime PC, Silva ACF, Lima AMC, Bortolini GA. Ações de alimentação e nutrição na atenção básica: a experiência de organização no Governo Brasileiro. Ver Nutr. 2011;24(6):809-24.

American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes 2014. Diabetes Care. 2014;37(Suppl 1):14-80.

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, 20 set 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição. Política Nacional de Alimentação e Nutrição: SISVAN na assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2008 [acesso em 2012 Jan 23]. Disponível em: http://189.28.128.100/ nutricao/docs/geral/protocolo_sisvan.pdf

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de promoção da saúde. 3ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. (Série B. Textos Básicos de Saúde. Série Pactos pela Saúde, nº 7).

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. (Série B. Textos Básicos de Saúde).

Marques RM, Mendes A. Atenção Básica e Programa de Saúde da Família (PSF): novos rumos para a política de saúde e seu financiamento? Ciênc Saúde Coletiva. 2003;8(2):403-15.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. (Série A. Normas e Manuais Técnicos, Cadernos de Atenção Básica, nº 27).

Goldbaum M, Gianini RJ, Novaes HMD, César CLG. Health services utilization in areas covered by the family health program (Qualis) in Sao Paulo City, Brazil. Rev Saúde Pública. 2005;39(1):90-9

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.488. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) [acesso em 2014 Jun 01]. Disponível em: http://www.saude.mt.gov.br/upload/legislacao/2488-

%5B5046-041111-SES-MT%5D.pdf

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Volume 1: Ferramentas para a gestão e para o trabalho cotidiano. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. (Cadernos de Atenção Básica, nº 39).

Mendoza-Sassi RA, Cesar JA, Teixeira TP, Ravache C, Araújo GD, Silva TC. Diferenças no processo de atenção ao pré-natal entre unidades da Estratégia Saúde da Família e unidades tradicionais em um município da Região Sul do Brasil. Cad Saúde Pública. 2011;27(4):787-96.

Cesar JA, Sutil AT, Santos GB, Cunha CF, Mendoza-Sassi RA. Assistência pré-natal nos serviços públicos e privados de saúde: estudo transversal de base populacional em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública. 2012;28(11):2106-14.

Silva SM, Facchini LA, Tomasi E, Piccini R, Thumé E, Silveira DS et al. Recebimento de orientação sobre consumo de sal, açúcar e gorduras em adultos: um estudo de base nacional. Rev Bras Epidemiol. 2013;16(4):995-1004.

Santos RP, Horta PM, Souza CS, Santos CA, Oliveira HBS, Almeida LMR, et al. Aconselhamento sobre alimentação e atividade física: prática e adesão de usuários da atenção primária. Rev Gaúch Enferm. 2012;33(4):14-21.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010). [acesso em 2014 Maio 10]. Disponível em: http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang =&codmun=431440&idtema=16&search=rio-grandedo- sul|pelotas|sintese-das-informacoes

Victora CG, Huttly SR, Fuchs SC, Olinto MTA. The role of conceptual frameworks in epidemiological analysis: a hierarchical approach. Int J Epidemiol. 1997;26(1):224-7.

Honda K. Factors underlying variation in receipt of physician advice on diet and exercise: applications of the behavioral model of health care utilization. Am J Health Promot. 2004;18(5):370-7.

Travassos C, Viacava F, Pinheiro R, Brito A. Utilização dos serviços de saúde no Brasil: gênero, características familiares e condição social. Rev Panam Salud Publica. 2002;11(5/6):365-73.

Beydoun MA, Wang Y. Do nutrition knowledge and beliefs modify the association of socio-economic factors and diet quality among US adults? Prev Med. 2008;46(2):145-53.

Vinholes DB, Assunção MCF, Neutzling MB. Frequência de hábitos saudáveis de alimentação medidos a partir dos 10 Passos da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde. Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública. 2009;25(4):791-9.

Zart VB, Aerts D, Rosa C, Béria JU, Raymann BW, Gigante LP et al. Cuidados alimentares e fatores associados em Canoas, RS, Brasil. Epidemiol Serv Saúde. 2010;19(2):143-54.

Estaquio C, Druesne-Pecollo N, Latino-Martel P, Dauchet L, Hercberg S, Bertrais S. Socioeconomic differences in fruit and vegetable consumption among middle-aged french adults: adherence to the 5 a Day recommendation. J Am Diet Assoc. 2008;108(12):2021- 30.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2011. [acessado 2011 Out 12]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/ condicaodevida/pof/2008_2009_encaa/default.shtm

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. VIGITEL Brasil 2010: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Costa JSD, Barcellos FC, Sclowitz ML, Sclowitz IKT, Castanheira M, Olinto MTA et al. Prevalência de hipertensão arterial em adultos e fatores associados: um estudo de base populacional urbana em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Arq Bras Cardiol. 2007;88(1):59- 65.

Siqueira FV, Nahas MV, Facchini LA, Silveira DS, Piccini RX, Tomasi E, et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde. Cad Saúde Pública. 2009;25(1):203-13.

Pimentel VRM, Sousa MF, Hamann EM, Mendonça AVM. Alimentação e nutrição na Estratégia Saúde da Família em cinco municípios brasileiros. Ciênc Saúde Coletiva. 2014;19(1):49-57.

Published

2016-05-16

How to Cite

Lindemann, I. L., & Mendoza-Sassi, R. A. (2016). Guidelines to healthy eating and associated factors among users of primary health care in Southern Brazil. Brazilian Journal in Health Promotion, 29(1), 34–42. https://doi.org/10.5020/18061230.2016.p34

Issue

Section

Original Articles