Permeabilidade tubária e gestação após reversão de laqueadura - doi:10.5020/18061230.2006.p209

Autores

  • Eduardo Durans Figuerêdo Universidade Federal do Maranhão
  • Cristiane Gomes Evangelista Universidade Federal do Maranhão
  • Caroline Murad Abdalla Universidade Federal do Maranhão
  • Barbara Tereza Fonseca da Silva Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.5020/984

Palavras-chave:

Esterilização tubária, Fertilidade, Testes de Obstrução das Trompas de Falópio, Taxa de gravidez.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar as freqüências de fertilidade e de gestação em mulheres submetidas a microcirurgia para reversão de laqueadura tubária, via laparotômica, em um Centro Clínico privado, em São Luís, Maranhão, de 08/1999 a 04/2003. Analisaram-se retrospectivamente prontuários de 27 pacientes. Coletaram-se dados referentes à idade, ao motivo da reversão, aos antecedentes obstétricos, à idade na laqueadura tubária, ao tempo de esterilidade e ao resultado cirúrgico (observado por pelo menos seis meses). Verificou-se que a faixa etária mais freqüente foi a de 30-34 anos (44%; p<0,05), com média de 33±4 anos (27 a 40 anos). O motivo principal para solicitação de reversão da laqueadura foi uma nova relação marital (74%; p<0,05). Observaram-se mais freqüentemente mulheres com duas gestações (63%; p<0,05). Verificou-se que a faixa etária mais freqüente na laqueadura foi a de 25-29 anos (52%; p<0,05), com média de 26±4 anos (15 a 34 anos). A diferença entre as médias das idades foi significante (p<0,05). Observou-se um tempo médio de esterilidade de 7±3 anos (1 a 18 anos). A freqüência de permeabilidade tubária foi de 67% e a taxa de gestação de 52%. Não houve associação entre a idade e a freqüência de permeabilidade tubária (p>0,05), e nem entre o tempo de laqueadura e a freqüência de permeabilidade tubária (p>0,05).

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Biografia do Autor

Eduardo Durans Figuerêdo, Universidade Federal do Maranhão

Médico, Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Aluno da Especialização em Ciências Morfológicas da Universidade Federal do Maranhão

Cristiane Gomes Evangelista, Universidade Federal do Maranhão

Farmacêutica. Aluna de Especialização em Ciências Morfológicas da Universidade Federal do Maranhão

Caroline Murad Abdalla, Universidade Federal do Maranhão

Fisioterapêuta. Aluna de Especialização em Ciências Morfológicas da Universidade Federal do Maranhão

Barbara Tereza Fonseca da Silva, Universidade Federal do Maranhão

Médica, Mestre pela UFRGS, docente da Universidade Federal do Maranhão.

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Publicado

2012-01-04

Como Citar

Figuerêdo, E. D., Evangelista, C. G., Abdalla, C. M., & Silva, B. T. F. da. (2012). Permeabilidade tubária e gestação após reversão de laqueadura - doi:10.5020/18061230.2006.p209. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 19(4), 209–215. https://doi.org/10.5020/984

Edição

Seção

Artigos Originais