Série histórica da dengue e do aedes aegypti no Ceará
DOI:
https://doi.org/10.5020/2936Palavras-chave:
Dengue, Aedes, Controle Vetorial.Resumo
Objetivo: Analisar o comportamento epidemiológico da dengue no Ceará e o controle do Aedes aegypti. Métodos: Trata-se de um estudo documental, com base na consulta aos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde do Ceará referentes ao período de 1986 a 2011 e outros documentos complementares. Realizou-se análise descritiva da incidência de dengue no Ceará nesse período, segundo faixa etária, formas graves, óbitos e circulação do vírus DEN-V. Analisou-se o programa de controle vetorial e a evolução da infestação e transmissão da dengue no mesmo período. Resultados: Constatou-se que, de 1986 a 2011, ocorreram cinco epidemias de dengue no Ceará, com elevada incidência, sendo que, de 2008 a 2010 as crianças foram as mais acometidas. Em média, houve infestação pelo Aedes aegypti em 120 municípios e transmissão em 84, anualmente. A circulação de mais de um sorotipo culminou em um grande número de óbitos quase todos os anos, superior ao aceitável pela Organização Mundial de Saúde. Conclusão: O comportamento epidemiológico da dengue no Ceará justifica a classificação de “área de vulnerabilidade de risco muito alto” feita pelo Ministério da Saúde. Nos últimos anos, a proporção de casos graves tem aumentado, decorrendo, provavelmente, da circulação simultânea de três sorotipos virais e da população sensibilizada por infecções anteriores. Essa situação é agravada pela presença do vetor em quase todo o estado e pela deficiência da política de controle vetorial. doi:10.5020/18061230.2013.p340Downloads
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