Escolas promotoras da saúde na América latina: uma revisão do período 1996-2009 - doi:10.5020/18061230.2013.p117

Carmelinda Monteiro Costa Afonso; Maria de Fátima Lobato Tavares; Vera Lúcia Luiza

doi:10.5020/2642

Autores

Carmelinda Monteiro Costa Afonso Núcleo de Assistência Farmacêutica NAF. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ
Maria de Fátima Lobato Tavares Departamento de Administração e Planejamento em Saúde, DAPS. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz
Vera Lúcia Luiza Núcleo de Assistência Farmacêutica, NAF. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5020/2642

Palavras-chave:

Promoção da Saúde, Literatura de Revisão como Assunto, Educação em Saúde.

Resumo

Objetivo: Identificar e discutir a produção científica publicada em bases indexadas sobre Escolas Promotoras de Saúde na América Latina, através da compreensão do escopo das iniciativas relatadas de educação para a saúde nos programas ou intervenções. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão que utilizou como bases indexadas de busca a LILACS, o MEDLINE e o SCOPUS; e, como termo principal de busca, Health Promoting School, seguido de Latin America. Foi contemplado o período de 1996 a 2009, pois, em 1996, completava-se dez anos da publicação da Carta de Ottawa e um ano do lançamento oficial da Iniciativa Regional de Escolas Promotoras de Saúde (IREPS) pela Organização Pan- Americana de Saúde (OPAS). Foram definidos critérios de inclusão e recuperados artigos em inglês, português e espanhol, além dos dados tratados em três matrizes de análise. Resultados: A aplicação das chaves de busca resultou em 2.429 documentos, reduzidos para 28 após a aplicação de filtro para Latin America, sobre os quais se aplicaram os demais critérios de inclusão, resultando em oito artigos. A maioria ressaltou a importância dos estudos de efetividade e metade focou na redução de alguma morbidade específica, sem a priorização dos eixos conceituais contidos na Carta de Ottawa. Conclusão: As publicações tratavam de verificar a efetividade das ações, analisar a coerência conceitual das práticas com os eixos da promoção da saúde ou verificar o processo de capacitação dos atores envolvidos. Houve predominância do uso de métodos qualitativos, envolvendo análise documental, entrevistas semi-estruturadas, grupo focal e observação participante. A intersetorialidade foi apontada como estratégia central na sustentabilidade das experiências.

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Biografia do Autor

Carmelinda Monteiro Costa Afonso, Núcleo de Assistência Farmacêutica NAF. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal Fluminense (1983) , Especialização em Homepatia pelo Instituto Homeopático François Lamasson, Ribeirão Preto, São Paulo(1991) , mestrado em Atenção a criança e ao adolescente pela Universidade Federal Fluminense (2007) e Curso de Especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social pela Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz (2008). Atualmente é doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), coordenou o curso de Especialização em Homeopatia latu senso do Instituto Hahnemanianno do Brasil (IHB) para farmacêuticos de 2006 a 2011. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Farmácia Magistral Homeopática e em docência, com ênfase em metodologia,farmacotécnica e homeopatia. Desenvolveu projeto de pesquisa em educação para saúde com crianças do ensino fundamental, utilizando estratégias lúdicas com principal ferramenta de 2008 a 2010, e atualmente está no último ano de doutorado em Saúde Pública seu objeto de estudo situa-se na interseção dos campos da Promoção da Saúde e dos conceitos de Capital Social e Capital Cultural.

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