Perfil farmacoterapêutico de pacientes em uso de antimicrobianos em hospital privado, em Fortaleza - Ce
DOI:
https://doi.org/10.5020/986Palavras-chave:
Farmacoterapia, Resistência microbiana a drogas, Agentes antibacterianos.Resumo
Apesar da disponibilidade de antimicrobianos eficazes, os germes continuam ganhando a batalha nas doenças infecciosas, acarretando mortes e morbidade. Uma das causas desta situação consiste no surgimento e disseminação de resistência microbiana, que tende a aumentar com o uso indiscriminado de antimicrobianos. Este sério problema afeta a saúde individual e coletiva. O presente trabalho propôs-se a conhecer o perfil farmacoterapêutico dos pacientes em uso de antimicrobianos no Hospital Infantil Luis França, em Fortaleza – CE. Para tal, realizou-se um estudo descritivo retrospectivo de análise de prontuário por um período de dois meses (agosto – setembro, 2004), no qual foram analisados 156 prontuários. Em 80 (51%) destes os pacientes eram do gênero feminino, enquanto 76 (49%), do masculino. A faixa etária prevalente foi de 1 a 3 anos, com a média de idade de 4,6 anos. A pneumonia foi a patologia mais prevalente no estudo, sendo responsável por 36% dos internamentos. A via de administração mais utilizada foi a intravenosa, com 97%. O antimicrobiano mais prescrito isoladamente foi a Ampicilina, com 32%. Houve a associação de dois ou mais antimicrobianos em 20 (12,8%) prontuários estudados. Destacamos entre os prontuários estudados referências a apenas 2 (1,3%) casos de reação adversa relacionada a medicamento. As autoras sugerem a elaboração de protocolos terapêuticos, a fim de evitar o uso indevido de antimicrobianos e com isso diminuir o aparecimento da resistência bacteriana.Downloads
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