Experiência e atitudes de gestantes acerca do aleitamento materno
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2021.11903Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Educação em Saúde, Saúde da Mulher, Pesquisa Qualitativa, Enfermagem.Resumo
Objetivo: Identificar experiências e atitudes de gestantes acerca do aleitamento materno. Métodos: Estudo qualitativo mediatizado por uma pesquisa-ação, realizado com 12 gestantes, em duas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Cajazeiras, Paraíba, com a função de identificar seus conhecimentos e experiências acerca do processo de amamentação. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com questionamentos sobre os benefícios da amamentação, direitos e deveres das lactantes e experiências prévias, a fim de identificar melhor o grupo analisado. Após as entrevistas, as respostas foram transcritas e analisadas pelo uso da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, e utilizadas para nortear o planejamento e realização de intervenções de educação em saúde visando solucionar a deficiência de conhecimento das participantes acerca da amamentação. Resultados: As participantes possuem conhecimento acerca dos benefícios do aleitamento materno para o binômio mãe-filho e acerca das complicações que podem ser desencadeadas quando a amamentação não se dá de forma correta. Entretanto, houve déficit de conhecimento no que se refere aos benefícios da amamentação para a mãe e percebeu-se que a motivação de amamentar ainda é muito influenciada por mitos e crenças locais que levam ao desmame precoce. Conclusão: Observaram-se as lacunas existentes no conhecimento das gestantes investigadas sobre o aleitamento materno no que se refere aos benefícios maternos da prática em questão. Além disso, observou-se também os principais mitos e crenças que levam ao desmame precoce.Downloads
Referências
Islami F, Liu Y, Jemal A, Zhou J, Weiderpass E, Colditz G, et al. Breastfeeding and breast cancer risk by receptor status—a systematic review and meta-analysis. Ann. oncol. 2015; 26(12): 2398-2407. DOI:https://doi.org/10.1093/annonc/mdv379
Schincaglia RM, de Oliveira AC, de Sousa LM, Martins KA. Práticas alimentares e fatores associados à introdução precoce da alimentação complementar entre crianças menores de seis meses na região noroeste de Goiânia. Epidemiol. serv. saúde. 2015; 24(3): 465-474. DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742015000300012
Rocha GP, Oliveira MCF, Ávila LBB, Longo GZ, Cotta RMM, Araújo RMA. Condicionantes da amamentação exclusiva na perspectiva materna. Cad. Saúde Pública (Online). 2018; 34(6): 1-13. DOI:http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00045217
World Health Organization (WHO). Global strategy for infant and young child feeding. World Health Organization. Geneva [internet]: WHO; 2003. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42590/9241562218.pdf;jsessionid=3B3ECE51DDD4ED072E6EEFD40109EBAE?sequence=1
Brasil. Ministério da saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar [internet]. 2009. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal [internet]. 2009. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pesquisa_prevalencia_aleitamento_materno.pdf
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar[internet]. 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf
Lefèvre F, Lefèvre AMC. Discourse of the collective subject: social representations and communication interventions. Texto & contexto enferm. 2014; 23(2): 502-507. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072014000000014
Brasil. Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução nº 510, de 07 de Abril de 2016 [internet]. 2016. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Aquino MCO, Rivera RAL, Morales MSLB,Hernández NG, Vera JGL.Conocimiento y factores de finalización de la lactancia materna en mujeres de una comunidad en Veracruz, México. Horiz. sanitario (en linea). 2019; 18(2): 195-200. Disponível em:https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1039987
Fernandes CE, Pompei LM. Endocrinologia feminina. 1º ed. Barueri: Editora Manole, 2016.
Ferreira CKM, de Sousa CL, Soares CM, Lima MNFA, Barreto CCM. Composição do leite humano e sua relação com a nutrição adequada à recém-nascidos pré-termos. Temas em saúde. 2017; 17(1): 118-146. Disponível em: http://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2017/05/17109.pdf
Santiago LTC, Júnior JDM, De Freitas NA, Kurokawa CS, Rugolo LMSS. Conteúdo de gordura e energia no colostro: efeito da idade gestacional e do crescimento fetal. Rev. paul. pediatr. 2018; 36(3): 286-291. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/rpp/v36n3/0103-0582-rpp-2018-36-3-00006.pdf
Favaretto M, Vieczorek AL, Da Silva CM, De Peder LD, Teixeira JJV. Composição lipídica e proteica do leite humano pré e pós-pasteurização. Visão Acadêmica. 2016; 17(4): 43-55. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/academica/article/view/50597/31869
Azevedo AR, Alves VH, De Souza RMP, Rodrigues DP, Branco MBLR, Da Cruz AFN. O manejo clínico da amamentação: saberes dos enfermeiros. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2015; 1(3): 439-445. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20150058
Menezes RR, Coelho AS, Lobo ARG. A importância da amamentação na formação de vínculos afetivos saudáveis entre mamãe/bebê. Open Journal Systems. 2019; 12(5): 1-15. Disponível em: https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/BIUS/article/view/6191
Almeida CR, Coutinho ESF, Silva DA, De Oliveira ERA, Bloch KV, Viana MC. Exposição ao aleitamento materno e transtornos mentais comuns na adolescência. Cad. Saúde Pública (Online). 2019; 35(5):e00093718. DOI:http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00093718
Brandão APM, De Almeida APR, Da Silva LCB, Verde RMV. Aleitamento materno: fatores que influenciam o desmame precoce. Revista Científica FacMais. 2016; 5(1): 11-24. Disponível em: http://revistacientifica.facmais.com.br/wp-content/uploads/2016/06/1-%20Aleitamento%20Materno%20-%20fatores%20que%20influenciam%20o%20desmame%20precoce.pdf
Alves YR, Do Couto LL, Barreto ACM, Quitete JB. Breastfeeding under the umbrella of support networks: a facilitative strategy.Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2020; 24(1): e20190017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2019-0017
Dixon KG. Lactancia prolongada y desarrollo del lenguaje: una revisión de la literatura. Enferm. actual Costa Rica (Online). 2017; (32). DOI: 10.15517/REVENF.V0I32.27301
Ramirez MC, Madrigal JC, Campos MJA , Álvarez RDM. Factores que influyen en la duración de la lactancia materna en las estudiantes universitárias. Enferm. actual Costa Rica (Online). 2019; (37). DOI: 10.15517/REVENF.V0I37.34905
Andrade HS, Pessoa RA, Donizete LCV. Fatores relacionados ao desmame precoce do aleitamento materno. Rev. bras. med. fam. comunidade. 2018; 13(40):1-11. Disponível em:https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1698/909
Melo CS, Gonçalves RM. Aleitamento materno versus aleitamento artificial. Estudos. 2014; 41(esp): 7-14. Disponível em: http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/3804/2168
Lima APC, Nascimento DS, Martins MMF. A prática do aleitamento materno e os fatores que levam ao desmame precoce: uma revisão integrativa. J. Health Biol. Sci. (Online). 2018; 6(2): 189-196. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/1633/640
Bezerra AEM, Batista LHC, Santos RGA. Breastfeeding: what do women who participate in a prenatal group think?.Rev. bras. enferm. 2020;73(3): e20180338. DOI:http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0338
Yilak G, Gebretsadik W, Tadesse H, Debalkie M, Bante A. Prevalence of ineffective breastfeeding technique and associated factors among lactating mothers attending public health facilities of South Ari district, Southern Ethiopia. PLos ONE. 2020; 15(2): 1-15. DOI:https://doi.org/10.1371/journal.pone.0228863
Bosi MLM, Machado MT. Amamentação. Cadernos Esp. 2005; 1(1): 14-22. Disponível em: http://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/5
Lima IB. Prorrogação da licença maternidade: razões legislativas. Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas. 2010; (9): 43-60. Disponível em: http://periodicos2.uesb.br/index.php/ccsa/article/view/1960/1671
Fernandes VMB,Dos Santos EKA, ErdmannAL, De Pires DEP, Zampieri MFM, GREGÓRIO VRP. Establishment of lactaton rooms in public and private companies: potentialities and difficulties. Rev. gaúch. enferm.2016; 37(SPE): e2016-00446. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2016.esp.2016-0046
Rimes KA, Oliveira MIC, Boccolini CS. Maternity leave and exclusive breastfeeding.Rev. saúde pública (Online). 2019; 53(10): 1-12. DOI: https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2019053000244
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos apresentados devem destinar-se exclusivamente à RBPS, não sendo permitida sua apresentação a outro periódico. Junto ao envio do manuscrito, autores devem encaminhar a Declaração de Responsabilidade e de Direitos Autorais assinada por todos os autores, bem como, sua contribuição individual na confecção do mesmo e deverá ser enviada no formato pdf.
O autor poderá depositar a versão final do artigo, com revisão por pares “postprint” em qualquer repositório ou website de acordo com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.