Intervenções em Comunicação não Violenta para a Promoção de Empatia:

Revisão Integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2025.14768

Palavras-chave:

Comunicação Não-Violenta, Intervenção, Programa, Treinamento, Empatia

Resumo

Objetivo: Investigar as práticas e efeitos de se aplicar a metodologia da Comunicação Não Violenta para a promoção da habilidade de empatia. Método: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases PubMed, PsycInfo, LILACS, Google Scholar e SciELO de julho a setembro de 2023. Buscaram-se estudos empíricos quantitativos e qualitativos de aplicação da Comunicação Não Violenta em população adulta, disponíveis na íntegra, em inglês, português ou espanhol, publicados nos últimos 10 anos em revistas revisadas por pares. Resultados: 15 estudos foram selecionados envolvendo diferentes delineamentos como métodos mistos (n=5, 33.3%); quase experimentos contendo avaliação pré-pós intervenções (n=5, 33.3%); métodos mistos sem randomização (n=1, 6.6%); qualitativos (n=3, 20%) e quantitativos (n=2, 13.3%). As estratégias educativas utilizadas na aplicação foram dramatização ou role play, práticas de escuta empática, palestras, discussões e rodas de conversa. Os principais resultados obtidos nas intervenções selecionadas foram aumento em autoestima, autocompaixão, compreensão das emoções, aumento de empatia e de habilidades socioemocionais, liderança colaborativa, melhora na comunicação e diminuição de ansiedade, de irritação, de raiva e de estresse. Conclusão: A aplicação de intervenções com base na Comunicação Não Violenta se mostra eficaz para a promoção da habilidade de empatia. Ainda que tenham sido identificadas falhas metodológicas nas intervenções avaliadas, é notável que foram produzidos efeitos positivos em saúde.

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Biografia do Autor

Jéssica Schuster Pereira, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Psicóloga graduada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atua na clínica através da abordagem humanista e fenomenológica-existencial e também com facilitação de grupos. Dedica-se ao estudo, prática e facilitação de Comunicação Não-Violenta, realizando oficinas de introdução e grupos de estudo e de prática no tema.

Helen Bedinoto Durgante, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Graduada em Psicologia pela Goldsmiths University of London, mestre em Desenvolvimento e Direitos pela mesma instituição, doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pós-doutorado em Psicologia na mesma instituição. Coordenadora do Grupo de Pesquisas e Intervenções em Prevenção e Promoção de Saúde - GPIPPS (CNPq), atuação no Grupo de Pesquisa em Psicologia da Saúde e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Adolescência do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFRGS. Atual membro do Sistema de Proteção a Crianças e Adolescentes: Pesquisas e Aplicações e da Associação Brasileira de Pesquisa em Prevenção e Promoção de Saúde (CNPq). Pesquisadora colaboradora do projeto No one left to cope alone: development of a post-diagnostic intervention to support people newly diagnosed with dementia (University of Greenwich, University College London, University of Leicester, North East London NHS Foundation Trust). Professora Adjunta da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). 

Publicado

2025-02-28

Como Citar

Pereira, J. S., & Durgante, H. B. (2025). Intervenções em Comunicação não Violenta para a Promoção de Empatia: : Revisão Integrativa. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 38, 1–14. https://doi.org/10.5020/18061230.2025.14768

Edição

Seção

Artigos de Revisão