O contexto social e epidemiológico dos moradores assentados em área de manguezal - doi:10.5020/18061230.2005.p98
DOI:
https://doi.org/10.5020/913Palabras clave:
Saúde, Meio ambiente, Epidemiologia.Resumen
Fortaleza é uma metrópole que apresenta distribuição de renda perversa e problemas de ocupação do solo. A Baixada do Aratu é uma Área de Preservação Permanente localizada no curso do rio Cocó, cujo manto vegetal é constituído por manguezal. A especulação imobiliária e a falta de uma política de habitação empurraram para a Baixada aproximadamente 200 famílias que residem na área em condições sub-humanas. A pesquisa, de natureza qualitativa, teve como objetivo conhecer a realidade social e epidemiológica dos moradores da Baixada do Aratu, tendo sido realizada em janeiro e fevereiro de 2001, através de questionário e visita domiciliar, com amostra de 70 famílias. Encontrou-se que 90% das famílias obtêm água tratada através de ligações clandestinas e 10% a retiram de poços sem qualquer tratamento. Os barracos são construídos com madeira e barro do manguezal ou com restos de material de construção. As doenças mais comuns são as respiratórias, com 54%, seguidas de hipertensão arterial (14%), alcoolismo (11%), doenças diarréicas (8,5%), doenças dermatológicas (6%) e 6,5% por outras causas. Verificou-se a associação entre precárias condições de vida, problemas de saúde reincidentes e crescentes agressão à natureza. Conclui-se que mais estudos devem ser desenvolvidos com o objetivo entender as relações que ocorrem entre tais fatores para o serviço de saúde vinculado à Universidade de Fortaleza, possa ser capaz de construir uma proposta de intervenção adequada à realidade dos moradores.Descargas
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Publicado
2012-01-04
Cómo citar
Diniz, R. de C. M., & Fraga, M. de N. de O. (2012). O contexto social e epidemiológico dos moradores assentados em área de manguezal - doi:10.5020/18061230.2005.p98. Revista Brasileña En Promoción De La Salud, 18(2), 98–104. https://doi.org/10.5020/913
Número
Sección
artículos originales