Conhecimento sobre alimentos geneticamente modificados: um estudo com clientes de um supermercado, situado em área nobre do município de Fortaleza - doi:10.5020/18061230.2004.p79

Autores

  • Paola Gondim Calvasina Universidade Estadual do Ceará
  • Cíntia Maria Torres Rocha Silva Universidade Estadual do Ceará
  • Gilka de Albuquerque Forte Aguiar Universidade Estadual do Ceará
  • Milena Rebouças Aguiar Universidade Estadual do Ceará
  • Helena Alves de Carvalho Sampaio Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5020/682

Palavras-chave:

Supermercados, consumidores, alimentos geneticamente modificados

Resumo

Os alimentos transgênicos surgiram como resultado dos avanços científicos e tecnológicos da engenharia genética aplicada à agricultura, configurando-se numa discussão atual e bastante controversa, quanto aos benefícios e malefícios trazidos aos consumidores e ao próprio ambiente. Neste intuito, este estudo tem como objetivo verificar o nível de conhecimento de clientes de um supermercado da área nobre do município de Fortaleza, sobre a temática dos transgênicos. Foram aplicados questionários estruturados com perguntas sobre alimentos transgênicos, com consumidores de um supermercado situado em área nobre do município de Fortaleza, no período de março de 2003. Participaram do estudo 60 consumidores que, no momento, estavam fazendo compras no supermercado. Foi apresentada também uma lista de produtos, retirados do guia do consumidor de alimentos transgênicos e não transgênicos, disponibilizado pelo Greenpeace, na qual as pessoas deveriam reconhecer ou não produtos do seu consumo habitual. Foi verificado que 50% das pessoas entrevistadas tinham nível de escolaridade superior, com 63,3% respondendo que sabiam o que são alimentos transgênicos; 53,3% sempre olham o rótulo durante a compra, sendo que a maioria (76,7%) nunca viu, no rótulo, menção se o produto é ou não transgênico. Foi constatado, ao interrogar sobre os possíveis riscos à saúde, que 33,3% acham que poderiam ser acometidos por doenças, no entanto 51,7% não se importaria em consumi-los. A opinião das pessoas a respeito da liberação destes produtos é majoritária (73,3%) em concordar que o Governo Federal deve aguardar mais pesquisas. Da lista de produtos apresentada aos entrevistados, 60% relataram consumir entre 5 a 9 produtos. Constatou-se que ainda existe uma falta de conhecimento sobre a presença de transgênicos em produtos industrializados, bem como quanto aos riscos de consumí-los. Há necessidade de desenvolvimento de ações de conscientização do grupo quanto à questão do direito à segurança alimentar.

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Biografia do Autor

Paola Gondim Calvasina, Universidade Estadual do Ceará

cirurgiã dentista, aluna do mestrado em Saúde Pública UECE

Cíntia Maria Torres Rocha Silva, Universidade Estadual do Ceará

aluna especial do Mestrado Acadêmico de Saúde Pública UECE

Gilka de Albuquerque Forte Aguiar, Universidade Estadual do Ceará

aluna especial do Mestrado Acadêmico de Saúde Pública UECE

Milena Rebouças Aguiar, Universidade Estadual do Ceará

aluna especial do Mestrado Acadêmico de Saúde Pública UECE

Helena Alves de Carvalho Sampaio, Universidade Estadual do Ceará

Professora adjunta do Mestrado Acadêmico de Saúde Pública da Universidade Estadual do Ceará.

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Publicado

2012-01-03

Como Citar

Calvasina, P. G., Silva, C. M. T. R., Aguiar, G. de A. F., Aguiar, M. R., & Sampaio, H. A. de C. (2012). Conhecimento sobre alimentos geneticamente modificados: um estudo com clientes de um supermercado, situado em área nobre do município de Fortaleza - doi:10.5020/18061230.2004.p79. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 17(2), 79–85. https://doi.org/10.5020/682

Edição

Seção

Artigos Originais