(In)compreensões dos gestores sobre as Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2021.13434Palabras clave:
Terapias Complementares; Gestão da Saúde da População; Atenção Primária à Saúde; Gestor de SaúdeResumen
Objetivo: Compreender as percepções dos gestores de saúde sobre as Práticas Integrativas e Complementares, com a presença ou a ausência da sua oferta, na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Estudo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa, com 45 coordenadores de unidades básicas de saúde da Região Metropolitana de Goiânia, mediante utilização de entrevistas semiestruturadas, audiogravadas, transcritas e analisadas mediante a análise de conteúdo temática. Resultados: Em conjunto, os resultados evidenciam mesmo com a oferta, existe uma falta de conhecimento tanto dos gestores dessas unidades de saúde quanto daqueles que gerem serviços com ausência de Práticas Integrativas e Complementares. Do mesmo modo, as concepções de cuidado também são convergentes. Esperava-se encontrar definições essencialmente holísticas entres os gestores ofertantes de Práticas Integrativas e Complementares. Porém, nota-se ainda um forte predomínio do modelo biomédico nas ações de cuidado tanto nas unidades básicas de saúde com a presença quanto naquelas com ausência de Práticas Integrativas e Complementares. Conclusão: O contexto de assistência primária à saúde fragmentado e hospitalocêntrico guia a Atenção Primária à Saúde. Portanto, somente a oferta das Práticas Integrativas e Complementares não consegue fazer uma “revolução espistemológica e assistencial”. Esses resultados implicam para a abertura de espaços de reflexão de pluralidade terapêutica e processos de capacitação voltados para os gestores para o conhecimento e ampliação da oferta das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde.
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