The nurse’s view on Leprosy treatment in primary health care

Authors

  • Mara Dayanne Alves Ribeiro Universidade Federal do Ceará - UFC/SOBRAL
  • Iraneide da Silva Castillo Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares – São Luís (MA)
  • Jefferson Carlos Araujo Silva Hospital Universitário Presidente Dutra – Universidade Federal do Maranhão – HU-UFMA
  • Sabrynna Brito Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG)

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2017.p221

Keywords:

Leprosy, Nursing, Primary Health Care, Drug Therapy, Combination.

Abstract

Objective: To evaluate Primary Health Care (PHC) nurses’ view on leprosy treatment. Methods: Qualitative descriptive study conducted with nine nurses working in the municipality of Cocal, Piauí, Brazil, from January to March 2016. Data were collected using guiding questions about leprosy treatment and the answers were transcribed and submitted to content analysis. Results: The nurses stated that polychemotherapy is effective in the treatment of leprosy, as well as in reducing the burden of disease and curing the patient. Supervision is related to correct treatment, guarantee of cure, reduction of sequelae and interruption of disease transmission. Treatment failure is mainly associated with patient’s and family’s lack of engagement, lack of medication at the health clinic, lack of patient guidance, low levels of education, and drug side effects. Noncompliance with or cessation of treatment were related to complications such as aggravation of symptoms, disabilities, and amputations. Conclusion: The study showed that the nurses evaluated have adequate knowledge about aspects of leprosy treatment in PHC, highlighting points that must be corrected in order to achieve excellence in the fight against leprosy, such as the importance of encouraging family participation as a coadjutant in the treatment.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. 2ª ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.

Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Hanseníase [acesso em 2016 Mar 16]. Disponível em: http://www.sbd.org. br/doencas/hanseniase/

Organização Mundial da Saúde. Estratégia global para hanseníase 2016-2020: aceleração rumo a um mundo sem hanseníase. Genebra: OMS; 2016.

Zanardo TS, Santos SM, Oliveira VCC, Mota RM, Mendonça BOM, Nogueira DS, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes com hanseníase na atenção básica de saúde de São Luís de Montes Belos, no período de 2008 a 2014. Rev Faculdade Montes Belos. 2016;9(2):77-90.

Sousa AA, Oliveira FJF, Costa ACPJ, Santos M Neto, Cavalcante EFO, Ferreira AGN. Adesão ao tratamento da hanseníase por pacientes acompanhados em unidades básicas de saúde de Imperatriz-MA. SANARE (Sobral). 2013;12(1):6-12.

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº3.125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase [acesso em 2016 Mar 16].. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt3125_07_10_2010.html

Oliveira LP, Alves HJ, Silva MA. Construindo estratégias para o enfrentamento da hanseníase no âmbito da atenção básica/primária: apontamentos para o trabalho do enfermeiro. In: Anais do 11º Congresso Internacional da Rede Unida. Rev Interface. 2014 (Supl).

Cabral CVS, Costa MAO, Lima RBO, Silva JS, Cabral LC, Rocha NMC. O papel do enfermeiro na prevenção de incapacidades e deformidades no portador de hanseníase. Rev Interdisciplinar. 2016;9(2):168-77.

Tavares LI, Pinheiro BE, Santos AMD, Costa PN. Adesão ao tratamento da Hanseníase: dificuldades inerentes aos portadores. Rev Bras Enferm. 2010;63(6):983-90.

Lanza FM, Vieira NF, Oliveira MMC, Lana FCF. Avaliação da atenção primária no controle da hanseníase: proposta de uma ferramenta destinada aos usuários. Rev Esc Enferm USP. 2014;48(6):1054-61.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília : Ministério da Saúde; 2012.

Duarte LMCPS, Simpson CA, Silva TMS, Moura IBL, Isoldi DMR. Ações de autocuidado de pessoas com hanseníase. Rev Enferm UFPE. 2014;8(8):2816-22.

Minuzzo DA. O homem paciente de Hanseníase (Lepra): representação social, rede social familiar, experiência e imagem corporal [dissertação]. Évora: Universidade de Évora; 2008.

Ollaik LG, Ziller HM. Concepções de validade em pesquisas qualitativas. Educação Pesquisa. 2012;38(1):229-41.

Triviños ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas; 1987.

Fontanella BJB, Ricas J, Turato ER. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde Pública. 2008;24(1):17-27.

Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977.

Moura LMA, Pereira MA, Veloso LC. Estratégias utilizadas pelos serviços de saúde na detecção precoce da hanseníase: uma revisão integrativa. Rev Saúde Foco. 2015;2(1):130-50.

Reis MF, Albuquerque KR, Silva MP, Nascimento FCV, Paiva MP. Vivência de enfermeiros da atenção básica nas ações de controle da hanseníase no município de Teresina-PI. Rev Saúde Foco. 2015;2(2):115-24.

Silva RP, Beserra EP, Nunes EM, Alves ESRC, Gomes MR. Consulta de enfermagem em atenção primária ao portador de hanseníase: proposta de instrumento. Arq Ciênc Saúde. 2015;22(1):38-32.

Sales JCS, Luz VLES, Branco FMFC, Araujo MFF, Castro SHTS, Silva TCA. O significado da hanseníase para o agente comunitário de saúde. Rev Interdisciplinar. 2013;6(1):17-24.

Piovesan LR, Schimith MD, Simon BS, Budó MLD, Weiller TH, Brêtas ACP. Promoção da saúde na perspectiva de enfermeiros de atenção básica. Rev Enferm UERJ. 2016;24(3):e5816.

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.488/2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) [acesso em 2017 Fev 22]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html

Freitas CASL, Silva AV Neto, Ximenes FRG Neto, Albuquerque IMN, Cunha ICKO. Consulta de enfermagem ao portador de hanseníase no território da estratégia saúde da família: percepções de enfermeiro e pacientes. Rev Bras Enferm. 2008;61(esp):757-63.

Ribeiro MDA, Oliveira SB, Filgueiras MC. Pós-alta em hanseníase: uma revisão sobre qualidade de vida e conceito de cura. Saúde (Santa Maria). 2015;41(1):9-18.

Paschoal VDA, Soler ZASG. O fenômeno reacional na hanseníase e aspectos da assistência de enfermagem. REFACS (Online). 2015;3(1):46-51.

Lana FCF, Lanza FM, Carvalho APM, Tavares APN. O estigma em hanseníase e sua relação com as ações de controle. Ver Enferm UFSM. 2014;4(3):556-65.

Lanza FM, Lana FCF, Carvalho APM, Davi RFL. Ações de controle da hanseníase: tecnologias desenvolvidas nos municípios do vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Rev Enferm Cent.-Oeste Min. 2011;1(2):164-75.

Aguiar PG, Almeida DA, Silva SDC, Paschoini J. Fatores de manutenção da endemia hansênica e as ações da enfermagem no controle da hanseníase. Rev Iniciação Científica Libertas. 2014;4(1):119-32.

Coêlho LS, Albuquerque KR, Maia NMFS, Carvalho LRB, Almeida CAPL, Silva MP. Vivência do enfermeiro da atenção básica nas ações de controle da hanseníase. Rev Enferm UFPE. 2015;9(Supl 10):1411-7.

Silva LSR, Silva TM, Rocha JT, Andrade WG, Lessa EC, Correia NS. A assistência de enfermagem aos portadores de hanseníase assistidos pelo programa de saúde da família. Rev Enferm UFPE. 2016;10(11): 4111-7.

Ferreira VF, Rocha GOR, Lopes MMB, Santos MS, Miranda SA. Educação em saúde e cidadania: revisão integrativa. Trab Educ Saúde. 2014;12(2):363-78.

Andrade MV, Noronha KVMS, Menezes RM, Souza MN, Reis CB, Martins DR, et al. Desigualdade socioeconômica no

acesso aos serviços de saúde no Brasil: um estudo comparativo entre as regiões brasileiras em 1998 e 2008. Econ Apl. 2013;17(4):623-45.

Amaral EP, Lana FCF. Análise espacial da Hanseníase na microrregião de Almenara, MG, Brasil. Rev Bras Enferm. 2008; 61(esp.):701-7.

Organização Mundial da Saúde. Estratégia global aprimorada para redução adicional da carga da hanseníase: 2011-2015, diretrizes operacionais (atualizadas). Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2010.

Silveira MGB, Coelho AR., Rodrigues SM, Soares MM, Camillo GN. Portador de hanseníase: impacto psicológico do diagnóstico. Psicol Soc. 2014;26(2):517-27.

Santos PN, Zerbinato PHM, Mota Silva A, Rodrigues DP, Oliveira LS, Antunes Cortez E, et al. La detección de la lepra y la humanización de la atención: acciones de enfermería en el programa de salud de la família. Enferm Glob. 2012;11(1):104-15.

Ministério da Saúde (BR). Hanseníase e direitos humanos: direitos e deveres dos usuários do SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.

Published

2017-06-06

How to Cite

Ribeiro, M. D. A., Castillo, I. da S., Silva, J. C. A., & Oliveira, S. B. (2017). The nurse’s view on Leprosy treatment in primary health care. Brazilian Journal in Health Promotion, 30(2). https://doi.org/10.5020/18061230.2017.p221

Issue

Section

Original Articles