Contextualização epidemiológica das mortes por causas externas em crianças e adolescentes de Fortaleza na década de noventa - doi:10.5020/18061230.2006.p131
DOI:
https://doi.org/10.5020/973Palavras-chave:
Mortalidade, Criança, Adolescente, Acidentes, Violência.Resumo
Estudos recentes revelam que causas externas são fatores, cada dia, mais importantes no quadro da mortalidade. Com o objetivo de traçar o perfil epidemiológico das mortes por causas externas em crianças e adolescentes de Fortaleza, de 1990 a 1999, realizou-se a presente pesquisa. Trata-se de um estudo descritivo de caráter exploratório cuja fonte de dados foi o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Núcleo de Epidemiologia da SESACE. Analisando os resultados, pudemos observar que houve uma tendência discretamente ascendente no número de óbitos por causas externas na infância e adolescência. O coeficiente de mortalidade mais baixo foi no ano de 1992, já o maior pico ocorreu em 1995; no entanto, a partir de 1996, houve uma queda. Os acidentes de trânsito tiveram seu maior coeficiente no ano de 1995 e, desde então, estão em queda. Já os homicídios, que registraram seu maior pico em 1995, apresentaram discreto declínio a partir de então. Concluímos que as causas externas continuam tendo grande representatividade no grupo etário estudado, exigindo intervenção eficaz priorizando as ações de prevenção.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos apresentados devem destinar-se exclusivamente à RBPS, não sendo permitida sua apresentação a outro periódico. Junto ao envio do manuscrito, autores devem encaminhar a Declaração de Responsabilidade e de Direitos Autorais assinada por todos os autores, bem como, sua contribuição individual na confecção do mesmo e deverá ser enviada no formato pdf.
O autor poderá depositar a versão final do artigo, com revisão por pares “postprint” em qualquer repositório ou website de acordo com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.