Correlação entre a presença de exostoses e disfunção temporomandibular
DOI:
https://doi.org/10.5020/580Palavras-chave:
Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular, Doenças do Desenvolvimento Ósseo, Exostose.Resumo
Objetivo: Verificar a associação de exostoses e/ou torus palatino e/ou mandibular com as variantes: gênero, idade, raça, localização e presença de disfunção temporo-mandibular (DTM). Métodos: A pesquisa é do tipo série de casos e retrospectivo. A amostra foi composta de 75 pacientes entre a 1ª e 10ª décadas de vida. Os dados foram triados do Centro de Dor Oro - Facial da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Pernambuco (CDO - FOP - UPE), obtidos por meio de entrevista dos pacientes e complementados pela análise dos prontuários, e de exame da cavidade bucal, para identificação, descrição e classificação das exostoses e/ou torus palatino e/ou mandibular. Realizou-se análise estatística descritiva considerando os dados antropométricos e demográficos dos pacientes, além dos testes estatísticos Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. Resultados: Observou-se que os torus estiveram presentes em 20,0% dos casos, sendo 60,0% palatinos. A maioria percentual de torus ocorreu no sexo masculino (25,0%), na raça faioderma (24,3%) e na 5ª década de vida (23,1%), sem associação significativa entre sua presença e sexo, idade e raça. Verificou-se que o deslocamento de disco com redução foi o tipo de disfunção temporomandibular intracapsular mais relacionado a estas alterações. Conclusão: Na amostra estudada, a presença de torus foi registrada em 20,0% dos pesquisados, porém, não se verificou associação estatística significante entre a presença de exostoses e as variáveis sexo, raça e idade analisadas. O deslocamento de disco com redução foi a disfunção temporomandibular associada à presença de torus.Downloads
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