Qualidade de vida sob a óptica da pessoa idosa institucionalizada

Autores

  • Ana Priscila Marques Lima centro universitário estácio do ceará
  • Karen Virgínia lopes Gomes Centro universitário estacio do Ceará
  • Natasha Marques Frota Centro universitário estacio do Ceará
  • Francisco Gilberto Fernandes Pereira Universidade federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2016.p14

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, Envelhecimento, Institucionalização.

Resumo

Objetivo: Analisar o conceito atribuído à qualidade de vida (QV) sob a ótica de idosos institucionalizados. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com oito idosas de uma Instituição de Longa Permanência (ILP) no município de Fortaleza/CE, entre setembro e outubro de 2014. As informações foram coletadas por meio de entrevista semiestruturada em encontros individuais previamente agendados, e foram seguidas as etapas de Análise de Conteúdo para organização e análise dos depoimentos. Emergiram as seguintes categorias: percepção do idoso sobre a QV; comportamentos que favorecem a QV; e concepção do idoso sobre envelhecimento saudável. Resultados: Percebeu-se que qualidade de vida envolve vários fatores objetivos e subjetivos, como vida social, cultura, saúde física e psicológica, humor e trabalho, os quais têm sido fornecidos pela Instituição de Longa Permanência onde o estudo foi realizado. A ausência de doenças foi o contraponto marcante para o conceito de envelhecer de forma saudável. Conclusão: A autonomia e a capacidade funcional estão diretamente ligadas à obtenção da qualidade de vida e ao envelhecimento saudável. Assim, a equipe multiprofissional deve promover atividades direcionadas à manutenção da funcionalidade do idoso, com o intuito de prevenir ou protelar a incapacidade, limitações e dependência da pessoa idosa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Natasha Marques Frota, Centro universitário estacio do Ceará

Doutora em enfermagem UFC

Francisco Gilberto Fernandes Pereira, Universidade federal do Piauí

Mestre em enfermagem UFC

Referências

Malta DC, Oliveira MR, Moura EC, Silva SA, Zouain CS, Santos FP et al. Fatores de riscos e proteção para doenças crônicas não transmissíveis entre beneficiário de saúde suplementar: resultados do inquérito telefônico vigente. Ciênc Saúde Coletiva. 2011;16(3):2011-22.

Marin MJS, Miranda FA, Fabbri D, Tinelli LP, Storniolo LP. Compreendendo a história de vida de idosos institucionalizados. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2012;15(1):147-54.

Néri AL, Yassuda MS, Fortes-Brugos AC, Mantovani EP, Arbex FS, Souza Torres SV et al. Relationships between gender, age, family conditions, physical and mental health, and social isolation of elderly caregivers. Int Psychogeriatr. 2012;24(3):472-83.

Alves-Silva JDA, Scorsolini-Comin F, Santos MA. Idosos em instituição de longa permanência: desenvolvimento, condições de vida e saúde. Psicol Reflex Crit. 2013;26(4):660-6.

Fernandez-Mayoralas G, Rojo-Perez F, Martinez- Martin P, Prieto-Flores ME, Rodriguez-Blazquez, Martin-Garcia S, et al. Active ageing and quality of life: factors associated with participation in leisure activities among institutionalized older adults, with and without dementia. Aging Ment Health. 2015;19(11):1031-41.

Beckter M, Irigaray TQ, Trentini CM. Qualidade de vida, cognição e desempenho nas funções executivas de idosos. Estud Psicol. 2012;29(2):155-62.

Bardim L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70;2010.

Ministério da Saúde (BR). Resolução 466/12: regulamenta os procedimentos éticos em pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Lisboa CR, Chianca TCM. Perfil epidemiológico, clínico e independência funcional de uma população idosa institucionalizada. Rev Bras Enferm. 2012;65(3):428-7.

Campos MO, Rodrigues JF Neto. Qualidade de vida: um instrumento para a promoção da saúde. Rev Baiana Saúde Pública. 2008;32(2):232-40.

Dias DSG, Carvalho CS, Araújo CV. Comparação da percepção subjetiva de qualidade de vida e bemestar de idosos que vivem sozinhos, com a família e institucionalizados. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2013;16(1):127-38.

Teston EF, Marcon SS. Qualidade e condições de vida sob ótica dos residentes de um condomínio do idoso. Rev Gaúch Enferm. 2014;35(1):124-30.

Lima DL, Lima MAVD, Ribeiro CG. Envelhecimento e qualidade de vida de idosos institucionalizados. Rev Bras Ciênc Envelhecimento Hum. 2010;7(3);346-56.

Ribeiro JAB, Cavalli AS, Cavalli MO, Pogorzelski LV, Prestes MR, Ricardo LIC. Adesão de idosos a programas de atividade física: motivação e significância. Rev Bras Ciênc Esporte. 2012;34(4):969-84.

Borges MRD, Benedetti TRB, Rocha MFMR. Atividade física habitual e capacidade funcional percebida de idosas do sul do Brasil. Pensar Prát. 2011;14(1):1-11.

Santos RMF, Santos PMF, Santos VLDB, Duarte JC. A qualidade de vida do idoso: o caso de Cova da Beira. Referência. 2013;3(11):37-48.

Fortes LM, Sousa LEN, Fernandes MA. Atividade ocupacional como fator de qualidade de vida na terceira idade. Rev Interdisciplinar NOVAFAPI. 2011;4(4):49-54.

Rinaldi FC, Campos MEC, Lima SS, Sodré FSS. O papel da enfermagem e suas contribuições para a promoção do envelhecimento saudável e ativo. Rev Eletrônica Gestão & Saúde. 2013;4(2):454-66.

Publicado

2016-05-16

Como Citar

Lima, A. P. M., Gomes, K. V. lopes, Frota, N. M., & Pereira, F. G. F. (2016). Qualidade de vida sob a óptica da pessoa idosa institucionalizada. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 29(1), 14–19. https://doi.org/10.5020/18061230.2016.p14

Edição

Seção

Artigos Originais