Alterações biopsicossociais da mulher no climatério
DOI:
https://doi.org/10.5020/328Palavras-chave:
Mulher, Climatério, Enfermagem.Resumo
Durante muito tempo, a compreensão e o tratamento dos sintomas e transtornos do climatério eram atribuídos às modificações de ordem física com reflexos emocionais. Assim procurou-se identificar as alterações biopsicossociais mais freqüentes no climatério, visando à adequação e eficácia das intervenções de enfermagem. É um estudo de caráter exploratório e descritivo, tendo como enfoque principal, conhecer e contribuir para a solução dos problemas de um grupo de mulheres no climatério. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas, das quais participaram 36 mulheres na fase do climatério e pós-climatério que freqüentavam o Centro de Saúde da rede pública, em Fortaleza – CE, selecionadas nas consultas de Enfermagem, durante os meses de novembro de 2001 a janeiro de 2002. Constatamos que 25 das mulheres disseram sentir irritabilidade, 23, fadiga; 22, ansiedade, 19, diminuição da libido; 21, estresse, 20, insônia e, 20, depressão. Por outro lado, percebemos que 24 mulheres sentiram mudanças diversas relacionadas ao companheiro, indicando a frigidez sexual do casal, abuso e isolamento do parceiro e diminuição da libido, associadas aos desconfortos no ato sexual. Além disso, observamos nos depoimentos que somente 05 mulheres entendiam que o climatério é uma fase de cuidados e tratamentos, enquanto 24 demonstraram total desconhecimento sobre o assunto. Isto nos leva a concluir que há deficiência de informações nos serviços de saúde e que, na prática de Enfermagem, devem ser implementadas medidas de prevenção e atenção às mulheres climatéricas, com base nas suas percepções e experiências, para ajudá-las a superar as dificuldades da situação.Downloads
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