Parasitoses intestinais e fatores socioambientais de uma população da área periurbana de Manaus - AM
DOI:
https://doi.org/10.5020/2031Palavras-chave:
Parasitos, Ecossistema Amazônico, Doenças Parasitárias.Resumo
Objetivos: Descrever a prevalência de parasitoses intestinais em pacientes que procuraram uma Unidade Básica de Saúde e conhecer as condições e características socioambientais de uma população de área periurbana de Manaus - AM, Brasil. Métodos: Estudo realizado pela demanda espontânea de pacientes em Unidade Básica de Saúde, Zona Norte de Manaus, Amazonas, entre abril a julho de 2007, realizando-se exames parasitológicos, em 400 amostras de fezes pelo método de Hoffmann-Pons-Janer, e entrevistas. Resultados: Do total, 271/400 (67,8%) continham parasitos, sendo 181/268 (45,25%) amostras do sexo feminino; 147/224 (36,7%) com idade entre 19 e 85 anos; 119/170 (29,75%) com ensino fundamental incompleto; 207/299 (51,75%) com renda familiar entre um e três salários mínimos; 220/316 (55%) naturais do Amazonas; 192/284 (48%) desenvolviam atividades do lar; 199/298 (49,7%) consumiam água do poço artesiano público; 106/152 (26.5%) tratavam a água e 165/248 (66%) não tratavam a água consumida. Os helmintos mais frequentes: Ascaris lumbricoides 48 (12%), Enterobius vermicularis 44 (11%), Ancilostomídeos 38 (9,5%). Protozoários: Entamoeba histolytica 83 (20,8%), Entamoeba coli e a Endolimax nana 79 (19,8%) e 79 (19,8%) respectivamente, Giardia lamblia 41 (10,3%) e Iodamoeba butschlii 17 (4,3%). Observou-se monoparasitismo por E. histolytica em 83 (20,8%), biparasitismo 104/271 (26%) E. histolytica e A. lumbricóides, E. histolytica e E. vermicularis, E. histolytica e G. lamblia. Conclusões: Registrou-se alta prevalência de parasitos em população jovem de baixa renda familiar, baixo nível cultural, predominantemente mulheres do lar. Entre os fatores socioambientais associados a esses índices estão a deficiência nos serviços de água e de esgoto sanitárioDownloads
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