Relação entre introdução precoce de alimentos, condições socioeconômicas familiares e doenças respiratórias - doi:10.5020/18061230.2010.p268

Autores

  • Vagner de Souza Vargas Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Maria Cristina Flores Soares Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG

DOI:

https://doi.org/10.5020/2026

Palavras-chave:

Alimentos Infantis, Consumo de Alimentos, Alimentos Especializados, Doenças Respiratórias, Fatores Socioeconômicos

Resumo

Objetivos: Pesquisar as características da alimentação complementar precoce e as condições socioeconômicas e demográficas das famílias de crianças de 0 a 59 meses que apresentaram doenças respiratórias. Métodos: Comparação dos dados de dois estudos transversais de base populacional realizados na cidade do Rio Grande/RS, nos anos de 1995 e 2004 para observar alterações nas prevalências. Resultados: Em ambos estudos percebeu-se que a maioria das crianças recebia água, chás, sucos, papinhas e frutas antes dos seis meses. Em contrapartida, leite em pó, leite de vaca, carnes e feijão foram introduzidos após o sexto mês de vida para a maior parte das crianças. Nos dois estudos, houve maior proporção de famílias com rendimentos até 5,9 salários mínimos, com até 8 anos completos de estudo, condições adequadas de moradia, mulheres casadas, com 1 filho e intervalo interpartal superior a 3 anos. Conclusões: Observou-se, nos dois estudos, que a introdução de alimentos antes do sexto mês de vida ainda é frequente nesta população, apesar de que nesse período as crianças deveriam estar sob amamentação exclusiva ao seio materno.

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Publicado

2012-01-18

Como Citar

Vargas, V. de S., & Soares, M. C. F. (2012). Relação entre introdução precoce de alimentos, condições socioeconômicas familiares e doenças respiratórias - doi:10.5020/18061230.2010.p268. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 23(3), 268–277. https://doi.org/10.5020/2026

Edição

Seção

Artigos Originais