Quanto se ganha, em anos de vida, na ausência da mortalidade por causas externas e homicídios? uma análise de 5 regiões metropolitanas do Brasil -doi:10.5020/18061230.2007.p150
DOI:
https://doi.org/10.5020/1017Palavras-chave:
Mortalidade, Homicídio, Violência, Esperança de vida.Resumo
O objetivo principal deste artigo foi mensurar o quanto se ganha, em anos de vida, com a ausência das mortes por causas externas e homicídios. Comparamos homens e mulheres, segundo o grupo etário, de cinco regiões metropolitanas do Brasil (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo), no ano 2000. Para gerar as expectativas de vida, e medir os ganhos em anos de vida, utilizamos uma tábua de vida de múltiplos decrementos. Os dados foram coletados no Datasus (mortalidade) e IBGE (população). Nossos resultados mostraram que as expectativas de vida nas regiões metropolitanas do Recife, do Rio de Janeiro e de São Paulo são mais vulneráveis às causas externas e aos homicídios. Na região metropolitana do Recife, por exemplo, na ausência das mortes por causas externas, a expectativa de vida ao nascer dos homens aumentaria em 4,22 anos. Concluímos que os óbitos por causas externas e homicídios, nas principais regiões metropolitanas do Brasil, estão fazendo com que as pessoas, principalmente os jovens do sexo masculino, vivam menos do que poderiam.Downloads
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