Estimação da magnitude dos descritores afetivos de dor por médicos, enfermeiras e pacientes de um serviço de oncologia: um enfoque da psicofísica clínica - doi:10.5020/18061230.2007.p143
DOI:
https://doi.org/10.5020/1016Palavras-chave:
Medição da dor, Oncologia, Dor.Resumo
O objetivo deste estudo experimental foi validar a escala psicofísica de percepção da linguagem e escalonar a intensidade de dor associada a cada um dos descritores, verificando sua consistência-fidedignidade e concordância intersubjetiva entre profissionais e pacientes. A pesquisa foi realizada no Hospital das clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, de janeiro a junho de 2005, com 41 profissionais e 20 pacientes. Os descritores de dor submeteram-se a análise de métodos psicofísicos escalares em método único de estimação de categoria e magnitude. A dor para os profissionais de um serviço de Oncologia ginecológica foi referida como dilacerante, aguda e lancinante e para os pacientes como cortante e escaldante. Na Pediatria oncológica, os profissionais expressaram a dor como dilacerante, aguda, escaldante, enquanto os pacientes como escaldante, compressora, obstinada e lancinante. Na correlação de Spearman (0,713) ficou demonstrado que existe alta correlação entre os médicos. No tocante a estimativa de magnitude, verificou-se alta correlação entre os médicos e enfermeiras (0,871). Evidenciou-se no estudo que a análise correlacional sugeriu que as magnitudes dos diferentes descritores, associadas ao desprazer da dor julgada por pacientes, diferem daquelas efetuadas por diferentes profissionais da saúde.Downloads
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