Representações discursivas da Veja e Carta Capital sobre o rompimento da barragem da Samarco: crime e desastre

Autores

  • Carlos Henrique Gonçalves Freitas
  • Fernanda Junia Dornela Universidade Federal de Uberlândia
  • Maizy Cassia Silva Universidade Federal de Uberlândia
  • Valdir Machado Valadão Júnior Universidade Federal de Uberlândia
  • Cintia Rodrigues de O Medeiros Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5020/2318-0722.2019.7225

Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar as representações discursivas do crime corporativo ambiental cometido pela Samarco, em Bento Rodrigues, em 2015, nas reportagens de duas revistas de circulação nacional, a Veja e a Carta Capital, veiculadas durante o primeiro ano após o ocorrido. As corporações contemporâneas têm orientado suas estratégias discursivas pela responsabilidade social corporativa, no entanto, crimes e ilegalidades no âmbito das corporações têm ganhado cada vez maior notoriedade na mídia, revelando uma distância significativa entre a prática e o discurso. A forma com que esses fenômenos são reportados pela mídia traz implicações na compreensão da sociedade acerca do ocorrido. Utilizou-se a técnica análise de discurso, considerando os elementos presentes na construção do discurso: hegemonia, contradição, reconhecimento, intertextualidade e representação. Os resultados apontam que as representações de ambas as revistas sobre o crime corporativo são similares: a empresa é vítima, a empresa é culpada, o rompimento da barragem é um crime corporativo.

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Publicado

23.10.2019

Como Citar

FREITAS, C. H. G.; DORNELA, F. J.; SILVA, M. C.; JÚNIOR, V. M. V.; MEDEIROS, C. R. de O. Representações discursivas da Veja e Carta Capital sobre o rompimento da barragem da Samarco: crime e desastre. Revista Ciências Administrativas, [S. l.], v. 25, n. 2, 2019. DOI: 10.5020/2318-0722.2019.7225. Disponível em: https://ojs.unifor.br/rca/article/view/7225. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos