Evaluación de la terapia de nutrición enteral de enfermos críticos de una Unidad de Cuidados Intensivos

Autores/as

  • Tiago Freire Martins Escola de Saúde Pública do Ceará
  • Wilma Félix Campêlo Universidade Federal do Ceará
  • Cláudia Machado Coelho Souza de Vasconcelos Universidade de Fortaleza
  • Eliane Mara Viana Henriques Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2017.p255

Palabras clave:

Dieta, Prescripciones, Terapia Nutricional.

Resumen

Objetivo: Evaluar la adecuación de la terapia de nutrición enteral de enfermos críticos de una Unidad de Cuidados Intensivos. Métodos: Estudio observacional, descriptivo, analítico y prospectivo realizado entre febrero y mayo de 2016 con enfermos entre 18 y 60 años de edad, de ambos sexos ingresados en una Unidad de Cuidados Intensivos de un hospital de la red pública de la ciudad de Fortaleza. Se utilizó como instrumento de recogida de datos el formulario de la institución sobre los datos relacionados con la nutrición enteral y las causas por lo cual no se ofrecía la dieta. Los datos fueron analizados utilizándose la ANOVA y después la prueba de Tukey con intervalo de confianza del 95%. Resultados: Fueron evaluados 35 pacientes, el 62,9% (n=22) del sexo masculino con una media de edad de 42,86±10,84 años. La media de necesidades de calorías fue de 1936,81Kcal±244,88Kcal, de las calorías prescritas fue de 1083,49Kcal±363,24Kcal y de las recibidas de 876,0Kcal±389,97Kcal. La media de calorías prescritas representó el 58,37% (p<0,001) de la media de las necesidades de calorías y la media de las calorías recibidas representó el 77,79% (p<0,001) de las calorías prescritas y el 47,71% (p<0,001) de las necesidades de calorías. Respecto las calorías prescritas, el 75,6% estaban inadecuadas al compararlas con las necesidades de calorías y respecto las calorías recibidas el 54,3% estaban adecuadas respecto la prescripción y el 81,4% estaban inadecuadas al compararlas con las necesidades de calorías. La presencia de residuo gástrico ha sido el principal motivo de la dieta no haber sido administrada en su totalidad lo que representa el 47,12% (n=49) de las intercurrencias. Conclusión: Se observaron importantes inadecuaciones de calorías entre las prescritas, las recibidas y las necesidades energéticas lo que sugiere que los pacientes tenían déficits de energía importantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tiago Freire Martins, Escola de Saúde Pública do Ceará

Graduado em Nutrição pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Limoeiro do Norte (2014). Especialista em Gestão em Saúde pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (2015). Residente em Infectologia no Hospital São José de Doenças Infecciosas pela Escola de Saúde Pública do Ceará.

Wilma Félix Campêlo, Universidade Federal do Ceará

Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (1998). Mestre em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará (2007). Servidora na Prefeitura Municipal de Maranguape-CE e no Hospital São José de Doenças Infecciosas.

Cláudia Machado Coelho Souza de Vasconcelos, Universidade de Fortaleza

Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (2004). Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (2007). Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará (2015). Professora da Universidade de Fortaleza e servidora no Hospital São José de Doenças Infecciosas.

Eliane Mara Viana Henriques, Universidade de Fortaleza

Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (1989). Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (2001). Professora da Universidade de Fortaleza e servidora no Distrito Sanitário Especial Indígena-CE/SESAI/MS.

Citas

Bloch AS, Mueller C. Suporte nutricional enteral e parenteral. In: Mahan LK, Escott-Stump S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 13ª ed. São Paulo: Roca; 2013. p. 448-66.

Peter JV, Moran JL, Hughes JP. A metaanalysis of treatment outcomes of early enteral versus early parenteral nutrition in hospitalized patients. Crit Care Med. 2005;33(1):213-20.

Teixeira ACC, Caruso L, Soriano FG. Terapia nutricional enteral em unidade de terapia intensiva: infusão versus necessidades. Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):331-7.

Waitzberg DL, Fadul RA, Van Aanholt DPJ. Indicações e técnicas de ministração em nutrição enteral. In: Waitzberg DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2009. p. 561-71.

Ribeiro LM, Oliveira RS Filho, Caruso L, Lima PA, Damasceno NR, Soriano FG. Adequação dos balanços energético e proteico na nutrição por via enteral em terapia intensiva: quais são os fatores limitantes? Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):155-62.

Duarte ACG. Semiologia nutricional inflamatória. In: Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu; 2007. p. 93-9.

Schieferdecker MEM. Estado nutricional de pacientes em terapia nutricional enteral e a relação das necessidades energéticas com o valor energético total prescrito e recebido [dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2005.

Campanella LCA, Silveira BM, Rosário O Neto, Silva AA. Terapia nutricional enteral: a dieta prescrita é realmente infundida? Rev Bras Nutr Clín. 2008;23(1):21-7.

Skillman HE, Mehta NM. Optimal nutrition therapy in the pediatric intensive care unit. ICU Management. 2012;18(2):192-8.

Oliveira NS, Caruso L, Bergamaschi DP, Cartolano FC, Soriano FG. Impacto da adequação da oferta energética sobre a mortalidade em pacientes de UTI recebendo nutrição enteral. Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(2):183-9.

Fujino V, Nogueira LAB. Terapia nutricional enteral em pacientes graves: revisão de literatura. Arq Ciênc Saúde. 2007;14(4):220-6.

Santos GEO. Cálculo amostral: calculadora on-line. 2015 [acesso em 2015 Jun 03]. Disponível em: http://www.calculoamostral.vai.la.

McClave SA, Taylor BE, Martindale RG, Warren MM, Johnson DR, Braunscheig C et al. Guidelines for the provision and assessment of nutrition support therapy in the adult critically ill patients: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN). J Parenter Enteral Nutr. 2016;40(2):159-211.

Harris JA, Benedict FG. A biometric study of basal metabolism in man. Washington: Carnegie Institute of Washington; 1919.

Long CL, Schaffel N, Geiger JW, Schiller WR, Blakemore WS. Metabolic response to injury and illness: estimation of energy and protein needs from indirect calorimetry and nitrogen balance. J Parenter Enteral Nutr. 1979;3(6):452-6.

Cuppari L, coordenador. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 3ª ed. Barueri: Manole; 2014.

Conselho Nacional de Saúde (BR). Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012: aprova normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União; Brasília; 2013.

Martins C, Cuppari L, Avesani C, Gusmão MH. Terapia nutricional nas doenças hepáticas crônicas e insuficiência hepática. In: Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Projeto Diretrizes. São Paulo: Associação Médica Brasileira/Conselho Federal de Medicina; 2011. p. 207-25.

Coppini LZC, Jesus RP. Terapia nutricional na síndrome da imunodeficiência adquirida. In: Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Projeto Diretrizes. São Paulo: Associação Médica Brasileira/Conselho Federal de Medicina; 2011. p. 171-82.

Oliveira SM, Burgos MGPA, Santos EMC, Prado LVS, Petribú MMV, Bomfim FMTS. Complicações gastrointestinais e adequação calórico-protéica de pacientes em uso de nutrição enteral em uma unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2010; 22(3):270-3.

Santana MMA, Vieira LL, Dias DAM, Braga CC, Costa RM. Inadequação calórica e proteica e fatores associados em pacientes graves. Rev Nutr. 2016; 29(5):645-54.

Marik PE. Is early starvation beneficial for the critically ill patient? Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2016;19(2):155-60.

Kreymann KG, Berger MM, Deutz NE, Hiesmayr M, Jolliet P, Kazandjiev PG, et al. ESPEN guidelines on enteral nutrition: intensive care. Clin Nutr. 2006;25:210-23.

Nasraway SA Jr. Hyperglycemia during critical illness. J Parenter Enteral Nutr. 2006;30(3):254-8.

Metheny NA, Clouse RE, Chang YH, Stewart BJ, Oliver DA, Kollef MH. Tracheobronchial aspiration of gastric contents in critically ill tube-fed patients: frequency, outcomes, and risk factors. Crit Care Med. 2006;34(4):1007-15.

Batista MS, Rabito EI, Busnello FM. Relação entre o uso de terapia nutricional enteral e o controle glicêmico em pacientes críticos. Nutr Clín Diet Hosp. 2016;36(4):73-81.

Tsai JR, Chang WT, Sheu CC, Wu YJ, Sheu YH, Liu PL, et al. Inadequate energy delivery during early critical illness correlates with increased risk of mortality in patients who survive at least seven days: a retrospective study. Clin Nutr. 2011;30(2):209-14.

McMahon MM, Nystrom E, Braunschweig C, Miles J, Compher C, American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN). ASPEN clinical guidelines: nutrition support of adults patients with hyperglycemia. J Parenter Enteral Nutr. 2013;37(1):23-36.

Davidson P, Kwiatkowski CA, Wien M. Management of hyperglycemia and enteral nutrition in the hospitalized patient. Nutr Clin Pract. 2015;30(5):652-9.

Kar P, Jones KL, Horowitz M, Deane AM. Management of critically ill patients with type 2 diabetes: the need for personalised therapy. World J Diabetes. 2015;6(5):693-706.

Deane AM, Dhaliwal R, Day AG, Ridley EJ, Davies AR, Heyland DK. Comparisons between intragastric and small intestinal delivery of enteral nutrition in the critically ill: a systematic review and meta-analysis. Crit Care. 2013;17(1):1-12.

Yeh DD, Fuentes E, Quraishi SA, Cropano C, Kaafarani H, Lee J, et al. Adequate nutrition may get you home: effect of caloric/protein deficits on the discharge destination of critically ill surgical patients. J Parenter Enteral Nutr. 2016;40(1):37-44.

Villalba CM, Ramos CS, Kliger G. Valoración de la efectividad del soporte nutricional por sonda nasogástrica em sala general. Actual Nutrición. 2013;14(1):33-42.

Nicolo M, Heyland DK, Chittams J, Sammarco T, Compher C. Clinical outcomes related to protein delivery in a critically ill population: a multicenter, multinational observation study. J Parenter Enteral Nutr. 2016;40(1):45-51.

Dhaliwal R, Cahill N, Lemieux M, Heyland DK. The Canadian critical care nutrition guidelines in 2013: an update on current recommendations and implementation strategies. Nutr Clin Pract. 2014;29(1):29-43.

Stefanello MD, Poll FA. Estado nutricional e dieta enteral prescrita e recebida por pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva. ABCS Health Sci. 2014;39(2):71-6.

Costa RC Filho, Gomes PN, Gutierrez F, Silva E, Salomão R, Machado FR, et al. Terapia nutricional no paciente grave. In: Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Projeto Diretrizes. São Paulo: Associação Médica Brasileira/Conselho Federal de Medicina; 2011. p. 309-24.

Franzosi OS, Abrahao CLO, Loss SH. Aporte nutricional e desfechos em pacientes críticos no final da primeira semana na unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):263-9.

Diestel CF, Rodrigues MG, Pinto FM, Rocha RM, Sá PS. Terapia nutricional no paciente crítico. Revista HUPE. 2013;12(3):78-84.

Nunes KFN, Rosa LPS. Complicações gastrointestinais de terapia nutricional enteral em pacientes com estado crítico. Brasília Med. 2012;49(3):158-62.

Pasinato VF, Berbigier MC, Rubin BA, Castro K, Moraes RB, Perry ID. Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva: adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos. Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(1):17-24.

Publicado

2017-06-06

Cómo citar

Martins, T. F., Campêlo, W. F., Vasconcelos, C. M. C. S. de, & Henriques, E. M. V. (2017). Evaluación de la terapia de nutrición enteral de enfermos críticos de una Unidad de Cuidados Intensivos. Revista Brasileña En Promoción De La Salud, 30(2). https://doi.org/10.5020/18061230.2017.p255

Número

Sección

artículos originales